quarta-feira, 25 de setembro de 2013




Meu vô morreu dois dias atrás, no dia 22 de setembro. No mesmo dia em que a primavera começou. Eu achava que não queria escrever nada sobre isso em lugar nenhum. Entendi os motivos de todos os meus familiares que fizeram isso, mas eu não me sentia a vontade para fazer isso, simplesmente por não saber como verbalizar o sentimento de perda.

Talvez eu consiga fazer isso agora.

Desde muito pequena o meu avô foi uma das pessoas que eu mais admirei. Não pelas palavras difíceis que ele usava, pelos lugares legais para onde ele viajava ou pelos outros o chamarem de "Doutor Gerson". Eu gostava do meu vô porque nele eu tive alguém em que eu sempre pude confiar. Alguém de quem eu realmente gostava, alguém que se importava de fato.

Durante essa última internação, ele passou três meses no hospital. A cada visita eu via que o câncer levava mais uma parte dele. Pouco a pouco ele foi perdendo o movimento dos membros. Ele já estava frágil na cama, implorando por descanso, mas mesmo assim seus olhos tinham um brilho especial. Eu não sei direito como tornar esse sentimento em palavras, mas todas as vezes em que eu olhei para o meu vô eu sentia amor.

A última vez que o vi foi na sexta-feira. Cheguei cedo no hospital e ajudei no banho dele. Enquanto as enfermeiras limpavam suas feridas, ele chorava de dor e implorava para que aquilo acabasse. Ele pediu para eu ficar segurando sua mão e apoiando seu braço enquanto elas o viravam e foi o que eu fiz.

No velório do meu vô eu vi um bocado de gente dizendo o quão especial ele era, contando histórias que nem eu mesma sabia. Contando sobre as poesias que ele escrevia, sobre como agia e ajudava os outros, sobre como era pró ativo.

Mais do que os livros, as pinturas e qualquer outra coisa, meu vô me deixou lembranças incríveis.

Saber que eu nunca mais vou poder segurar as mãos do meu vô, ouvir ele dar risada das porcarias que eu costumava dizer e comer doce com ele enquanto a gente assiste o jornal me deixa infinitamente triste.

Eu lembro de milhares de tardes junto dele. Eu lembro de ficar deitada no tapete do escritório dele lendo enquanto ele trabalhava. Eu lembro de quando ele comprava chicletes escondido para meu irmão e eu, porque a minha mãe não deixava a gente mascar porque fazia mal para os dentes. Eu lembro de quando eu tive de operar meus cisos e ele me comprou um sorvete enorme e colorido para eu comer quando saísse do consultório. Eu lembro d'ele ter dito que sentiu orgulho de mim por eu não ter chorado naquela vez. Desculpa estar chorando agora, vô. Mas é que não deu para segurar.

Eu lembro de quando ele me colocava na cama e deixava a luz do banheiro ligada para eu não sentir medo e de que ele sempre deixava algo na cabeceira para eu ler. Eu lembro de acordar de manhã e de encontrar ele na cozinha, fazendo vitamina de abacate. Eu lembro de como era feliz ao ver ele descendo a escada externa da cozinha carregado de doces para comer com a gente perto da cama elástica. Eu lembro que uma vez ele foi me buscar na aula de violino e me levou para comer bolo, "só para a gente escapar da bagunça de casa" e como ele ficou envergonhado quando eu disse que a gente demorou porque era mais gostoso comer bolo do que varrer. Eu lembro de quando a gente brincava no tapete da sala e de que, quando eu fui descer a escada do seu escritório escorregando pelo corrimão e, sem querer, chutei o vaso caro da vó, você foi até a floresta (mesmo que já fosse de noite) e entenrrou ele para ninguém saber.

Mesmo no hospital a gente conseguiu ter conversas fantásticas. Eu lembro que ele disse que não queria perder a minha amizade nunca.

Eu fico com essa mania quase doentia de ficar relembrando momentos, garantindo que não vou esquecer como ele soava.

Amor é do que eu me lembro.

Eduardo, talvez eu não tenha te dito, mas a Eliana pediu para avisar que o vô estava pintando a casa quando soube que você passou no vestibular e que saiu com o celular na mão, contente, contando isso para todo mundo. Mãe, (Claudia), todas as vezes em que eu ia visitar o vô ele falava que você tinha feito amizade com as enfermeiras e que tinha feito todo mundo rir e deixado ele mais feliz. Pai, (Marcelo), o vô uma vez me disse que você era uma das pessoas mais éticas que ele conhecia. Maureen, o vô sempre falava que você estava crescendo rápido e que era um bocado inteligente.

Desculpa ter esquecido de falar essas coisas. Desculpa ter deixado para depois.

Vô, 'tou aqui, jurando, mais uma vez, que vou terminar a faculdade certinho, que vou ajudar todo mundo em casa e que não vou pintar o cabelo de cor de rosa. Juro por deus que vou manter o azul até quando der, porque azul era a cor que você gostava nele. Eu não vou esquecer que, na última conversa em que a gente conseguiu ter, você me disse que o azul era o seu preferido. Eu não vou esquecer de todas as coisas que você me pediu para fazer - desde aprender a dirigir até aprender alemão. Eu só fico triste porque agora não vai mais dar tempo de xingarmos coisas aleatórias em alemão, juntos.

Me desculpa pelo medo que comecei a ter ao te visitar no hospital. Desculpa pelo medo de atender o telefone toda vez que ele tocava. Desculpa chorar tanto. Desculpa não ter conseguido me despedir direito. Desculpa por todas as besteiras, desculpa pelas vezes em que eu dormi enquanto você precisava de algo. Desculpa não ter sido tão rápida quando precisava arrumar seus travesseiros. Desculpa não ter conseguido fazer nada quando, naquela noite, você segurou as minhas mãos e pediu para eu tirar a dor que você sentia. Eu juro que se eu pudesse eu teria tirado. Desculpa por terem deixado uma formiga em cima de você no seu caixão e por terem deixado seu terno desalinhado. Desculpa não ter tido coragem para arrumar.

Eu quero acreditar que você está melhor agora, vô. Que agora não tem mais câncer corroendo seus ossos, que agora não tem mais morfina te deixando dorpe e que agora você consegue comer chocolate sem sentir dor nem nada. Eu quero acreditar que está tudo melhor agora.

Eu provavelmente vou sentir sua falta a todo instante. Já me dói saber que eu não posso pegar o telefone para te ligar ou te mandar mensagem, que eu já não vou poder te contar do que li ou do que escrevi. Que a gente não vai conseguir escutar o CD do Rodriguez juntos mais uma vez, igual a gente fez no hospital.

Dizem que quando morre alguém que a gente ama, a gente morre um pouquinho também.

E eu sei que você provavelmente sabe, mas a gente te ama. Fica em paz e tudo mais. A gente se vê! Até mais e obrigada pelos peixes!

Do original: link.

domingo, 18 de agosto de 2013

Ganhando XP em auto-estima por ter adotado o método "lol".

domingo, 11 de agosto de 2013

Nota:

Você é uma merda nisso. O pior de todos. UMA BOSTA.
Isn't like
I
(could)
believe
in
everlasting
love.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013


My heart is a drummer

As I am preparing myself to say farewell to my pride again. I remember how it was back then: I'd see you light a cigarette, and then you'd ask me to pass your asthma inhaler. I'd say "Don't you ever think about cancer?"

You'd say "Baby, you don't know but my heart is as strong as a drummer".

You make me feel like apologising for being like this: do I have to, say I'm sorry for my happiness? You see it's like loving "Graceland", it's not allowed to be but we know it's everybody's favourite.

...and when you call me, on the telephone my fingers will twist through the cord
and I'll slide my feet up and down the wall... but I know that I'm stronger than you are.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

/dev/null

Start with a rum
you know this make me numb
then you can put a whiskey
and let down and scape.

Now I'm with you
but I know you're not with me
you're never been with me
'cause you don't belong to me.

And I cannot belong to you
ever if you asked
ever if you beg
ever if you put yourself in your knees.

Because I do not belong to you
neither I belong to me.
Eu lembro das tardes gostosas de verão, de overdoses de chá de pêssego, de caminhadas gostosas do museu até a minha casa.

Eu lembro que você se irritou por eu estar andando e apontando as flores nas árvores e que você ficou extremamente emputecido quando eu perguntei se você sabia o nome de uma árvore qualquer.

"Eu não sou sua fonte de referência".

Eu lembro de ficar em cima de pontes observando o fluxo do rio, eu lembro de shows na praça da Espanha e eu não lembro de muita coisa além disso.

Eu meio que esqueci de você.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

'bout our first kiss

Then the conversation stoped - for only a second - and I looked down on my feet.
My face was next to yours and your face was next to me.

I was wondering if you want me too.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Fica mais um pouco, amor, que eu ainda não dancei com você.

Você era um dos que deveriam ter ficado.
P'ra sempre.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

When I saw your body
- naked -
at first time
I've saw my face
be desnuded
like never was.

When I saw your soul
- faked -
at last time
I've yelled
maybe
pretty you never was.

terça-feira, 23 de julho de 2013

I'm too scared to love you.

When I was a little bit younger,
I was pretty sweet.
My eyes, one day, had colour.
My heart, once, had hapiness.
My mind, in this age, was bright.

Now I'm like an old and poor version of me.
So many scars;
So many pain;
Draining me away.

When I was a little bit younger, I sure could trust in you.
But I'd trusted in a guy before,
He cheated on me,
Smashed my heart,
And I promised,
In that day,
Darling,
This won't happen to me anymore.

I'm sorry
I'm not
The girl you deserve.

I cannot
smile
anytime
you
want.

I cannot
handle
with you past
(neither with mine).

When you talk about your others
girls
passions
limerences
lovers
my heart is like crushed again.
The pain,
that once I thought "one day will go away"
returns
again.
And again.
And again.

I'll never be
like a redhead girl
or a smiler like the J
or a physics like the A.

I'll never be
a dumbass
reading a paper
just to see a dress.
(And I do like dresses, you know, I know).

Today when I told you
"you are one of the reasons I'm here"
what I didn't tell
is that you are not the only
you are not the first
you are not the last
'cause
when I put a guy like you
smart
pretty
and soft
in this place
one time
in future
or past
my heart
- invariably -
will be broken
like a cup of glass.

Pessoas
pesando.

Coisas que já deveriam estar
passando.
Ou passadas.
Ou passado.

Acumulando.

sábado, 20 de julho de 2013

Ontem eu estava cuidando do meu vô no hospital e a moça da copa elogiou a minha touca de corujinha. Disse que a filhinha dela iria adorar.

Assim que ela saiu do quarto, meu vô me perguntou se eu podia comprar uma igual para trazer para a filha dela. Como eu não tinha certeza se ainda vendem a touca, resolvi chamar ela até o quarto. E dei a minha touca para ela.

Era minha touca preferida.
Meu coração ficou quentinho.

domingo, 7 de julho de 2013

Por mais que o câncer apareça -- e te corroa inteiro, como se fosse um bichinho -- não deixa de acreditar. De pensar. De sonhar. De amar. De viver.

Não esquece que a cada segundinho que passa, seu coração continua a bater.

Não vai embora não. A gente tem o mundo inteiro para conhecer.

sábado, 6 de julho de 2013

Quanto mais o câncer cresce, mais eu me esqueço.
Quanto mais eu me esqueço, mais o câncer cresce.

Vai ficar tudo bem, 'tá, vô? Eu prometo.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

~

Ruim dormir sem você,
sem escutar seu coração
e sem poder sentir o cheiro do seu cabelo antes d'os meus olhos fecharem.

Ruim não poder acordar dos meus constantes pesadelos nos seus braços,
não poder segurar suas mãos
e encaixar no seu colo.

Ruim é o quanto dói.


Eu te espero toda a madrugada
... E durmo de cansaço.




sábado, 29 de junho de 2013

~

Hope was propping me up when I met him. As soon as I saw him I wanted to taste his lips, so I did. I was ecstatic for at least six weeks. Hope was placed in his hands when he caught me. 
He asked me if it hurt, I told his "Christ it did."
And it did, when he left me every night.

I feel beautiful when he says I am beautiful, but he is more beautiful.
I feel heavenly when he says I am heavenly, but he is more heavenly.

Can't feel disappointed when his hips are that wide but I still feel lonely and screwed up inside, and the taste of his tongue, it makes me wish I'd given up smoking.

He was a big, big guy, he had big ideas, like how my heart should be free but I don't want it to be, I want him, here beside me.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Shuffle

Wouldn't be nice?

Blackbird

Take this broken wings and learn to fly.

~


'cê sabe que tá indo bem quando pausa a leitura de artigos sobre redes bioinspiradas para programar um pouco e depois estudar biologia celular. Nessas horas você tem certeza de que está fazendo tudo certo e de que está recuperando o tempo perdido.

Você só não sabe se é isso o que importa.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

~


E, ah, eu gosto de cachorrinhos.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

'tou sentada na minha mesa, lendo meus artigos e as palavras começam a embaralhar.

Você dói em mim.
"Jacqueline isn't seventeen, but's so much better than me"

- Marjorie, 'cê 'tá cantando Franz Ferdinand errado.
- De volta?
- De volta.

"It's always worst in PMS day, so much worst in that day".

terça-feira, 25 de junho de 2013

Playlist desses dias de chuva e frio (e de coraçãozinho apertado):

- Naquela Mesa, Nelson Gonçalves.
- The Way You Look Tonight, Frank Sinatra.
- She, Elvis Costello.
- Man In Black, Johnny Cash.
- Fica Mais Um Pouco, Amor, Adoniran Barbosa.
- Onde Anda Você, Vinicius de Moraes.
- João e Maria, Chico Buarque.
- King Of Carrot Flowers, pt 1, 2 e 3, Neutral Milk Hotel.
- Don't Carry It All, The Decemberists.
- Vá Dizer, Cohen e Marcela.
- Sound Of Silence, Simon And Garfunkel.
- Wild World, Cat Stevens.
- I See You, You See Me, The Magic Numbers.

(click)
Vontade de voltar
- começar -
a sentir aquela nostalgia
do que passou
- e do que nem existiu.

Vontade de sentar em um banquinho
escutar tango,
Chico Buarque,
qualquer coisa no piano
e chorar um pouquinho.

Saudades das tardes saudosas,
dos pisos de tacos encerados
da chuva na janela
do cheirinho de cravo
e de Vinicius de Moraes (sendo revezado com a CBN).

Kaonashi

Eu lembro que uma vez um rapaz que usava uma foto do "No Face" (Kaonashi, de "A Viagem de Chihiro") como avatar me adicionou no Orkut. Conversamos um monte.

As vezes eu ainda lembro de algumas coisas que ele me disse.
E, para mim, ele continua sem rosto.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Por você aprenderia
Esperanto e traria
Gorbatchev para uma série de palestras
Na casa da minha tia
Onde todos beberíamos chá
Na cada da minha tia
Fofocando sobre a Perestroika

Por você escreveria
Um livro sobre o insólito
Um almanaque simples, óbvio
Guia completo do amor
Uma enciclopédia do utópico
Um dicionário do amor

Por você a Babilônia
Seria ali na esquina
E o Mar Mediterrâneo, uma mísera piscina
Cercada de cerca viva
Isolando nosso condomínio
Cercada e bem protegida
Pros Paparazzi não poderem olhar

Por você lecionaria
Ioga, Tai-Chi, terapia
Se a fizesse feliz e distendida
Buscaria em shopping centers
O elixir do Marajá
Comeria perdiz e ananás
Se estivesse prestes a te beijar

E em cada verbete
Um singelo lembrete:
Em sua companhia quero estar
Quero te ver de corpete
Te guiar num Corvette
E seguir sem destino pra chegar
Vou te pegar pela mão e desmanchar todas essas voltinhas que a sua testa faz quando você está preocupado com os dedos.

Desembaraçar o que passa aí dentro.
Encaro meus olhos no espelho
tentando achar o motivo de ser tão passional.

Na rua tropeço com a tristeza
Ah! Devo ser sentimental.

//

Um dia você me perguntou quantos livros de poesia eu já tinha lido.
"Não muitos, na verdade", respondi
e pude te ver
sorrindo com os olhos,
enquanto me entregava um livro do Quintana.
Naquele dia,
percebi,
que precisava aprender a ler poesia.

Dias desses, do seu lado,
vendo seus cabelos refletindo o sol,
seus olhos brilhando enquanto você falava animado,
com o céu azul e o vento frio,
percebi então
que aprendi a ver poesia.

domingo, 16 de junho de 2013

Drink down that gin and kerosene!

I slept with someone in Fall Out Boy and all I got was this stupid song written about me.

Someone old
No one new
Feeling borrowed
Always blue

sábado, 15 de junho de 2013

Jacqueline is seventeen (and so much better than me).

Daí 'cê nota e,
bang!

Música do Franz Ferdinand arruinada.

~

Você me pergunta do que eu tenho medo e eu minto, dizendo não saber.
A vergonha me faz reprimir todos aqueles sentimentos, que sequer fazem sentido para mim, quem dirá para alguém como você.

Lá no fundo dói te ouvir dizer que eu não devo me importar,
mas a cada passo seu, eu juro, meu bem, parece que você vai me abandonar.

Não é como se eu não pudesse viver sem você, eu obviamente posso, por décadas já vivi.
Mas me sinto mais eu quando eu sou mais sua quando você me morde os joelhos e me faz morrer de rir.

Eu sinto muito medo de que você note que eu não passo de uma boba, chula, sem noção.
De que você olhe nos meus olhos, perceba o vazio deles e note que talvez eu não mereça espaço no seu coração.

Eu juro, meu amor, não é por mal quando faço assim.
Mas, por mais que eu procure, eu não consigo concordar em nenhuma decisão feita por mim.

Eu queria poder fugir, sumir, me esconder.
Mas quando eu penso em enfrentar todo esse mundo sem você, amor, eu juro, é de doer.

Todas as minhas cicatrizes que insistem em não sumir formaram uma constelação.
E tão cheio de cortes e recortes também se encontra, meu bem, o meu coração.

Não me sinto tão boa quanto ninguém.
Queria ser qualquer outro alguém.

Me desculpa, bonitinho, por te dizer algo tão triste assim.
No fundo essas palavras são só reflexo do que me arranha, me machuca e mora dentro de mim.

//

Talvez seja muito cedo para falar em todas essas coisas.
Talvez seja muito tarde e a madrugada faça calar a minha voz.
Eu não tenho certeza se isso realmente significa algo
(para você)
mas parece significar o mundo inteiro para mim.

Por mais piegas que isso possa parecer,
por mais que eu saiba listar todas as reações químicas que se passam no meu cérebro
(agora, antes, durante)
lá no fundo eu fico querendo acreditar.

Lá, escondido,
eu fico torcendo para ser verdade.

Porque, se for, meu amor,
vai terminar tudo bem
(quem sabe possa nem terminar).

quarta-feira, 12 de junho de 2013

(Queria poder te conhecer - e te abraçar - em todas as dimensões quânticas. Porque, quem sabe desse modo, eu quase consiga expressar o que eu sinto por você).

Lu(lu).

Quis evitar teus olhos, mas não pude reagir... Fico à vontade então. Acho que é bobagem a mania de fingir, negando a intenção.

Quando um certo alguém cruzou o teu caminho, e te mudou a direção...

Chego a ficar sem jeito, mas não deixo de seguir a tua aparição.

Quando um certo alguém desperta o sentimento, é melhor não resistir e se entregar.

Me dê a mão, vem ser a minha estrela. 
Complicação, tão fácil de entender... 
Vamos dançar, luzir a madrugada.
Inspiração pra tudo que eu viver...

(Feliz dia dos namorados!)

terça-feira, 11 de junho de 2013

~

Deep inside my soul there's a hole you don't wanna see.

quarta-feira, 13 de março de 2013

João Guimarães Rosa

“Substancia
(...) A alumiada surpresa.
Alvava.
Assim; mas era também o exato, grande, o repentino amor - o acima. Sionésio olhou mais, sem fechar o rosto, aplicou o coração, abriu bem os olhos. Sorriu para trás.
Maria Exita. Socorria-a a linda claridade. Ela -ela! Ele veio para junto. Estendeu também as mãos para o polvilho - solar e estranho: o ato de quebrá-lo era gostoso, parecia um brinquedo de menino. Todos o vissem, nisso, ninguém na dúvida. E seu coração se levantou.
- "Você, Maria, quererá, a gente, nós dois, nunca precisar de se separar? Você, comigo, vem e vai?" Disse, e viu. O polvilho, coisa sem fim. Ela tinha respondido:
- "Vou, demais". Desatou um sorriso. Ele nem viu. Estavam lado a lado, olhavam para a frente. Nem viam a sombra da Nhatiaga, que quieta e calada, lá, no espaço do dia.
Sionésio e Maria Exita - a meios-olhos, perante o refulgir, o todo branco. Acontecia o não-fato, o não-tempo, silêncio em sua imaginação. Só o um-e-outra, um emsijuntos, o viver em ponto sem parar, coraçãomente: pensamento, pensamor. Alvor.
Avançavam, parados, dentro da luz, como se fosse no dia de Todos os Pássaros.(...)” 

- Substância, "Primeiras Estórias, João Guimarães Rosa.


terça-feira, 12 de março de 2013

Nota mental #56445544545

Não é porque alguém gosta de Smiths que esse alguém é uma boa pessoa.

Mais sobre a problemática de ser insegura.

(Ou: namorados não vão entender, e acima de tudo, você não vai entender, como diziam os Strokes.)

E tem dias em que você simplesmente acorda mal. Acorda chateada, insegura e chorona. Seu cabelo se recusa a se ajeitar, seus óculos escorregam em uma taxa maior que o normal e alguém te olha torto na rua, o que só pode significar que não é um dos seus melhores dias. As vezes existe uma razão própria e racional para todos esses sentimentos conflitantes em movimento de entropia, as vezes não. E você se fecha, fica em silêncio e mata pessoas mentalmente enquanto torce para elas tropeçarem na chuva.

E, por mais que você se julgue matura, em determinado momento você vai surtar por algum motivo não razoável e vai se arrepender amargamente depois. E aquilo vai parecer não fazer sentido e, ao mesmo tempo, vai parecer ter total senso. Porque você não sabe como é a única a ver uma falha tão épica, mas ao mesmo tempo você tem medo de estar sendo dura demais. E você não vai saber o que fazer.

É bem provável que a culpa seja sua, e você queria que as pessoas pudessem ver tudo aquilo pela sua ótica. Mas as pessoas não vão entender.

Last night, she said:
"Oh, baby, don't feel so down.
Oh, it turns me off,
When I feel left out"

O ponto agora é que aquela sensação de soco no estômago voltou. E você não dorme nem pensa direito e tudo parece só um borrão. Você nota que se tornou o que não queria ser e que está se assemelhando cada vez mais com o Kim Jong-Un (não tanto pela altura, mais pelo autoritarismo mesmo). E quando alguém te pergunta o que você queria, você não sabe responder. Você pensa que não queria ter tido aquela briga e pensa que, na verdade, isso não é tão mal assim.

Você se arrepende, você chora e você fica perdida. E continua carregando uma carga cada vez maior de medos enquanto caminha em círculos.

E você não para, até que esteja morta.
I know I should forget


... But I can't.

(Princípio de) Carta ao meu melhor amigo morto

"Lembra de quando a gente escutava Incubus e não entendia direito o que eles diziam? Lembra quando a gente não tinha certeza? Agora 'tou tendo que aprender, na marra, que a gente tem que aceitar o que a vida trás pra gente. Pena que 'cê não 'tá aqui para aprender comigo".

segunda-feira, 11 de março de 2013

Mas eu me mordo de ciúmes...

Eu quero levar uma vida moderninha/ Deixar minha menininha sair sozinha/ Não ser machista e não bancar o possessivo/ Ser mais seguro e não ser tão impulsivo

Meu bem me deixa sempre muito à vontade/ Ela me diz que é muito bom ter liberdade/ Que não há mal nenhum em ter outra amizade/ E que brigar por isso é muita crueldade

Failure

People push right past me shouting various claims, a preacher pushes me a side and asked to wash my sins i said no.

If he made me in his image, then hes a failure too.

sábado, 9 de março de 2013

Real Low Vibe

"Parece que morri e dei respawn no inferno".
"Todas as vezes em que eu penso que as coisas vão ficar boas as buscas começam a dar miss".
"'tou cansada de ficar realocando espaço para os problemas que insistem em surgir na minha vida e ter que ficar definindo prioridade para saber com qual vou lidar primeiro".

Gimme Brains

Daí 'cê para e pensa que de nada adianta te dizerem que você é melhor que todo mundo quando você já foi trocada por uma guria semi-analfabeta cujo sonho era trabalhar na Coca-Cola.

E que aquelas palavras ainda ecoam.
"Era só uma amiga"
"Ela marcou meu passado"
"Aprendi muito graças a ela"
"Eu só queria ser gentil"

This happened to me once before, it won't happen to me anymore.

Daí 'cê nota que não faz mal se sentir uma merda de vez em quando.
(E que ainda tem milhares de traumas que não superou).

(A boy could starve on a girl like you, with nothing left to offer so that means that we're through).

Nota #826211221

Ô, Nietzche, prá quantas estrelas bailarinas eu já dei nascimento, heim?

(Estrela bailarina é a tradução mais legal que eu posso usar. E me lembra aquela música do Jorge Mautner. Talvez eu tenha um bocado de cultura não-útil).


Nota #5920114

Déjà vu estranho é o que me aconteceu ontem a noite.

And the sun goes down
I watch you slip away
And the sun goes down
I walk into the waves
And the sun goes down
I watch you slip away
And I walk

domingo, 3 de março de 2013

Pode ser que a tua imagem seja sempre uma interpretação dos meus ouvidos.
Pode ser, que seja um ato involuntário, a mágica daqueles velhos discos.

--

Eu sinto muito o disparate de que ele não dispare.
E acreditar pode não ser o bastante,
mas deve ser mais interessante
do que estar a sua mercê.

(Cansei de ouvir que o que me levaria para frente seria ter um pé atrás).

sexta-feira, 1 de março de 2013

~

When I saw you smile
I saw a dream come true
So I asked you, maybe
Baby whatcha gonna do?

'Cause I have been waitin' for a long, long time
For a boy like you
I won't be waitin' any more cause I know
Baby, baby
I was made for you

Radiohead.

Ás vezes a gente vai no mercado e eu cantarolo mentalmente "fake plastic trees".



Nota #575763


The day when I said my last goodbye, you asked me if I was letting you go for someone else.

I sure was.
For me.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

~


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Carta aberta ao verme que primeiro roeu as frias carnes de meu cadáver


"Don't hate me for your trouble, don't blame me for your trouble".

Sente-se que agora é a hora de ajustarmos o placar.

Se ainda existia qualquer sentimento (além de inércia), tudo foi macerado e virou nojo. Eu sinto nojo por ter compartilhado coisas com você, eu sinto nojo por ter sido sua amiga. Nojo por ter te escutado e por ter me convencido de que o que você falava continha alguma verdade.

Eu deveria ter escutado meus amigos. Deveria ter escutado quando o M. falou que, se eu estava precisando me esforçar muito para gostar de você, deveria ter te largado. Eu nunca me apaixonei por você, vejo agora. Me apaixonei pela malha de adversidades e problemas que você carrega. Eu, a final, queria apenas te ajudar. A superar o trauma pela morte do seu pai, o ódio que você carrega pela sua mãe e o desprezo que você tem pela sua família e pelas pessoas que tentam se tornar suas amigas. Você não é melhor que eles. Você não é tudo isso que acha que é.

Eu não sou culpada por, finalmente, ter decidido que merecia viver minha vida. Não sou culpada por ter decidido que também tenho o direito de ser feliz. Foram dias de choro e pressão, onde me dediquei exclusivamente ao trato da sua saúde. Eu larguei tudo por você e pelo que eu achava certo. Eu me humilhei por você, eu cuidei de você, passei mais tempo no hospital que em qualquer outro lugar por você. Eu corri atrás de remédio, corri atrás de quimioterapia. Quando você operou o cérebro, fui eu quem passou a noite cuidando de você, te dando remédio e monitorando seus batimentos cardíacos. Quando você teve suspeita de H1N1, fui eu quem passei a noite em um banquinho de enfermaria, passando frio e fome, com uma máscara mal posicionada, cuidando de você para que você não ficasse sozinho. Não foi sua mãe. Não foi sua irmã. Fui eu, aliás, quem te levou ao médico pela primeira vez. Você teve o diagnóstico graças a mim e a atenção que eu dispendi para você. Fui eu quem se abaixou para limpar sua bunda suja de cocô. Eu troquei as suas fraldas, eu fiquei monitorando a sua sonda. Em nossa relação, você esteve mais tempo doente do que saudável, e isso não é sua culpa. Mas não venha usar isso como desculpa para despejar toda a sua loucura em mim. Eu me mantive do seu lado até mesmo depois de ter descoberto que você me traiu.

E você me traiu sim. Traiu a minha confiança, me apunhalou por trás. Isso não se justifica, se admite. Reconheça que você falhou. Reconheça que você fez merda. Reconheço que, só por esse motivo, eu já mereceria ter me afastado e ido viver a minha vida em paz. Você fez suas escolhas e eu mereço fazer as minhas.

Não senhor, eu não vou ser a culpada dessa vez. É sua hora.

Encare os fatos. Eu me dediquei exclusivamente a você durante todo esse tempo. Eu estava do seu lado quando você precisou. Mas eu sou uma pessoa diferente de você, um indivíduo, um ser humano a parte, e não tenho culpa por meus sentimentos terem mudado a ponto de se resumirem a nada. Nosso relacionamento chegou em meia-vida, estava em decaimento exponencial. Eu prometi a mim mesma que seria honesta e que não ficaria com você por pena. Eu já não sentia nada faziam meses. Semestres. Mas me mantive ao seu lado para cuidar de você e ajudar você a se curar. Eu me sacrifiquei em prol disso. E agora é minha vez de ser feliz.

Não aceito toda essa culpa que você quer jogar em mim. Não vou lidar com esse peso. Pode ficar aí, longe de mim. O seu mundo será maior e o meu melhor.

Eu sei que sou uma boa pessoa. Me mantive honesta comigo mesmo e só fiz o que achava certo, e não me arrependo. Não me arrependo de todos os amigos que fiz e de todos os que eu perdi nesse processo. De você, só peço maturidade. Você tem vinte e cinco anos (por mais que sua mãe o trate como um bebê). Por favor, pare de agir como uma criança mimada. Eu não pertenço à você. Eu só pertenço a mim mesma. Eu vou viver todas as coisas que eu quiser, independentemente das suas tentativas de estragar tudo. Eu vou assoviar, fechar meus olhos, arrumar meus óculos e seguir em frente. Você já me tomou alguns anos, me recuso a te dar mais qualquer outro segundo. Você era alguém que eu costumava conhecer. Agora você é um estranho que compartilha de memórias em comum comigo. Memórias que vem se esvaindo de minha parte, por sinal. Estou feliz agora e tudo o que vivemos parece ser só um borrão desinteressante e monótono.

Me deixe em paz. Me deixe viver a minha vida. Eu, minha família, meu namorado e todas as outras pessoas do mundo merecemos ser felizes e não contar com a sua interferência. Você já não consegue me machucar. Você não significa nada para mim. Eu não te culpo por você ser quem você é, mas você não pode me culpar por odiar isso.

Acho que você deve ter me escutado cantarolar Garotas Suecas o bastante para saber que código de conduta deve seguir. Caso você não lembre, escute essa música. Ela é boa. "Quando um dia qualquer por azar/ você vira uma esquina e me encontra por aí/ não vale a pena fazer uma cena (...) e se um dia eu também te encontrar/ vou mudar de calçada, vou sorrir e disfarçar/ e você também irá".

Espero que você tenha notado que eu não tenho mais assunto nenhum em comum com você. Eu não quero mais conversar sobre isso, eu não sou sua amiga. Eu nunca vou voltar com você, eu nunca vou me arrepender do que fiz e, a partir de agora, nunca mais me sentirei culpada. Independentemente do que a Heloisa vier me dizer, independentemente de todas as mensagens que vocês tem mandado para mim e para meu namorado. A gente vai ficar bem, não se preocupem. Eu prometi à ele (e para mim mesma) que não me estressaria mais com isso e que não falaria mais com vocês. Por mais que eu me sinta culpada por fazer com que o cara mais fascinante do mundo tenha que lidar com essas coisas, eu confio nele e sei que ele está fazendo isso pelo meu bem. Porque nesses poucos meses de namoro que tenho com ele tive mais carinho e respeito que em todos os nossos anos juntos.

Eu não sou mais aquela guria de quinze anos, desorientada e triste que você conheceu. Agora eu sei o que eu quero e você não está incluso na lista. O que você faz não me diz respeito mais, mas não me desrespeite. Porque, caso você o faça, te olharei por cima das lentes dos meus óculos e sorrirei despejando um pouco de ironia. No fundo eu sei que sou melhor do que isso tudo. Eu não preciso de você, agora eu tenho a mim.

Eu não tenho medo de encarar você. Saiba que eu notei que não há muito mais em você do que enganos e mentiras.

A gente não é uma música do Cat Stevens, mas, se quer fazer drama, ao menos me deixe viver nesse "wild world" sozinha.

É válido ressaltar, mais uma vez, que você não me afeta em nada? Keep fishin'.

Passe bem. Seja feliz.
Até nunca mais.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Top 3 - Porteiros que, por coincidência, também eram caras legais

Alexandre Pires me mostrou, ainda quando pequena, o senso de urgência e importância existente no ato de um cara conhecer o porteiro do prédio da guria. O trecho icônico de "Interfone", quando ele diz que "o porteiro é novo, ele não me conhece, 'tá cheio de suspeita, 'tá desconfiado" e como isso o impede de subir e amar a moçoila, eu soube que todos os porteiros deveriam conhecer meu talvez-existente-no-futuro namorado. Aí eu mudei de condomínio e, agora que tenho namorado, não tenho porteiro para ser apresentado. O que deve ser a vida ironizando com a minha cara por eu ter me preocupado tanto em algo me fundamentando apenas em uma música do Alexandre Pires. Sério, cara, quem faz isso?

# 01, Seu Nelson
Quando eu era menor e morava do outro lado da cidade, eu não tinha muitos amigos (menos que agora, veja bem). Então não era de se espantar que eu passasse boa parte das minhas tardes conversando com os porteiros. Dentre eles, estava o seu Nelson. Seu Nelson era um cara alto e era velhinho e, toda vez que eu chegava em casa, ele dizia algo como "Ô, menina...!" e me dava balinhas. Tem como não gostar de um porteiro que te dá balinhas? Eu conversava muito com o seu Nelson e ficava magoada com ele quando ele fumava. Quando meu vô era vivo, os dois fumavam juntos, e isso me deixava um bocado perturbada. Um dia o seu Nelson sumiu e eu soube que ele estava internado por causa do cigarro e da diabetes. Quando ele voltou, ele tinha amputado alguns dedos e não fumava mais. Esses tempos, passando por perto do condomínio, parei lá para dar um abraço nele. Ao me abraçar ele disse coisas como "Eu lembro de você pequenininha". Seu Nelson deve ter sido um dos poucos amigos de verdade que eu já tive.

#02, Seu Altair
Seu Altair não era tão meu amigo, mas me deixava me esconder no banheiro da portaria quando eu e o Luis brincávamos de esconde-esconde. Uma vez ele me deixou esconder embaixo dos monitores das câmeras de segurança do condomínio e nesse dia eu ganhei a brincadeira. Ele tinha as unhas aparadas do tamanho certo, menos a do dedo mínimo, que era um bocado avantajada. Ele usava-a para separar as cartas de maneira engraçada e coçar o nariz. Minha mãe achava isso nojento.

#03, Seu Guinervaldo
Guinervaldo era um cara engraçado. Eu só o via nas madrugadas de ano novo, porque ele era o porteiro da madrugada e, sabe, eu era uma menina de família que só chegava cedo em casa. As vezes meus pais tinham de me levar no médico durante a noite e, quando a gente voltava, o Seu Guinervaldo estava dormindo e demorava para abrir o portão para a gente. Quando ele acordava e nos notava lá, ele limpava os olhos e sorria de um jeito muito peculiar. A cabeça dele nunca pareceu ser proporcional ao corpo e eu achava que ele parecia ser um mine craque, embora não consiga especificar bem qual.

--

"... Não, sério. Pra mim é tudo culpa do Peanuts e do ideal que ele construiu ao projetar todas as expectativas do Charlie Brown na guriazinha ruiva. E, sério mesmo, eu achava ela meio cuzona. Mais que a Lucy."

(De vez em quando eu arranjo justificativas nada plausíveis para explicar toda a tara massificada que os homens tem).
(E Peanuts também explicaria a minha até agora inexplicável tara por caras tocando piano, mas isso é outro assunto, totalmente diferente, e que jamais será abordado em público).

Sick o me.

New love, new fun, new me. Isn't that the way it's supposed to be? New fear, nothings clear to me and that's how it's always gonna be. I've never been real sure of myself, never trusted someone else. Something you do puts my fears to rest.

We'll bring it up and never touch the ground and when you need me I'll be around. This is how it's gonna be, if you don't get sick of me.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

~

'tava fazendo um exame chato hoje e, no meio da minha agonia, passou um cara assoviando "águas de março".

Achei bonitinho.
(E quase apropriado).

xx
Tomei Bório e 'tou radioativa. Achei engraçado o shuffle ter jogado "codinome dinamite" como a próxima música a ser escutada.

--

"Marjorie, 'cê fica aí chorando por causa dessas pessoas... Elas não sabem nem quem é Truffaut".

Pior é que não sabem.
(Não que isso realmente importe).

"Agora pare de ficar aí chorando igual uma idiotona. Você está pior que o Max Fischer depois que foi expulso da academia Rushmore".

~

... E em 2008 os dias rodopiavam ao som de bandas independentes, passavam sem cor e pareciam estar sempre frios.

('tou voltando a escutar àquelas bandas).

Despite all my rage...

... I am still just a rat in a cage.

Someone will say what is lost can never be saved.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Holland, 1945.

But now we must pick up every piece
Of the life we used to love
Just to keep ourselves at least enough to carry on.

--

Cat Power 'tá ali cantando "Sea of Love" e eu só fico aqui pensando em responder tudo com "NOPE".

"... Come to me, my love, to the sea, the sea of love"
Nope.

Fome me deixa trezentos por cento mais ranzinza que a taxa normal.

--

Dias passíveis de serem tageados em "only hurts when I breath".

(Only hurts when I breath, all this blood is so sweet. Trezentos anos depois de ter escutado uma gravação porca da banda (já extinta) d'um amigo meu, continuo cantarolando isso quando estou triste).

Não se perca por aí.

E, se um dia, eu também me levantar querendo ouvir Roberto, eu sei que vou me acostumar. E você também irá.

E, se um dia, eu também te encontrar, vou mudar de calçada, vou sorrir e disfarçar. E você também irá.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

--

"Ah, deixa eu pegar o disco mais novo do Yeah Yeah Yeah's. Yeah Yeah Yeah's é sempre bom."
"Caramba, cadê esse CD? Não tenho aqui? O mais recente é esse de 2007-- Pera, o disco novo é o de 2007."
"Seis anos. Cacilda."
"'tou medindo o meu tempo de vida pelos discos do Yeah Yeah Yeah's. Quão indie eu sou por isso?"

--

E quando eu paro e penso no formato que meu coração deve ter, cheio de cicatrizes e veias, que o cortam e o recortam e o separam em vetrículos e átrios, fico satisfeita por ter um coração que funciona no final. Porque quando eu olho para o céu -- ou para as flores, ou para os cachorrinhos, ou para qualquer coisa boba que o valha -- eu dou graças por esse órgão visceral e oco poder se encher de cor e respirar.

Mesmo que isso me faça carregar o peso e a parte tão cruel que a vida insiste em me mostrar, mesmo com todas as pedras e tropeções, se existe algum amor em mim, que se mostre. E que cresça.

E quando chegava o outono eu costumava esquecer de como as árvores podiam ficar floridas, e quando chegava o inverno e o peso do céu azul tornava os dias insuportáveis de serem vividos. E eu via os galhos secos e contorcidos e perguntava se, naquela árvore seca, que assemelhava-se tanto à mim, poderia crescer algo.

Houveram dias onde aquela música assoviada não significava nada, em que enxia-me de cachecóis e disfarces para que ninguém notasse. Porque eu gostava de acreditar que, depois de tanto ter chorado, havia desenvolvido uma espécie de resistência contra qualquer coisa sentível.

E os dias passaram-se cheios de névoa, de pressa e de pressão. A fumacinha de frio que costumava sair enquanto falava foi diminuindo e as geadas se tornaram escassas. As minhas palavras já não cortavam o ar. E eu parei de sentir como se tivesse que ser Tender Branson.

E quando nossos batimentos cardíacos se resumirem a duas linhas retas? E quanto o ruído dos nossos sapatos bater ao mesmo tempo?

E se eu afastar meus casacos e me desarmar, enfim?

Então chegou a primavera e eu notei que, além do sol, as flores também precisam de chuva para florescerem.

E, se existe algum amor em mim, que ele cresça. Que ele floresça.

ANOTHER REMINDER

The world is heavy, but your bones -- just a cubic inch -- can hold 19,000 lbs.

Ounce for ounce, they are stronger than steel.

Atom for atom, you are more precious than diamond.

And stars have died so that you may live.

You need to remember these things when you say that you are weak and worthless.

("Put Sufjan Stevens on and we'll play your favorite song. "Chicago" bursts to life and your sweet smile remembers you, my hands open, and my eyes open. I just keep hoping that your heart opens.")

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

--

You only hold me up like this 'cause you don't know who I really am. Sometimes I just want to know what it's like to be you.

I used to waste my time dreaming of being alive -- now I only waste it dreaming of you.

Atualização de listas

Segundo a Universia Brasil, existem 39 livros os quais todos devem ler antes de morrer. Satisfatório saber que já li alguns :)



1. » Assim Falava Zaratustra, de Nietzsche (em Inglês)

2. » A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo

3. » Anna Karenina, de Leon Tolstoi (em Inglês)

4. » Guerra e Paz, de Leon Tolstoi (em Inglês)

5. » Os Irmãos Karamazov, de Fiódor Dostoievski (em Inglês)

6. » Recordações da Casa dos Mortos, de Fiódor Dostoievski (em Inglês)

7. » O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde (em Inglês)

8. » Frankenstein, de Mary Shelley (em Inglês)

9. » Édipo Rei, de Sófocles

10. » Ilíada, de Homero (em Inglês)

11. » Odisseia, de Homero (em Inglês)

12. » As Flores do Mal, de Charles Baudelaire (em Inglês)

13. » Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe (em Inglês)

14. » Germinal, de Émile Zola (em Inglês)

15. » O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós

16. » Os Maias, de Eça de Queirós

17. » Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (em Inglês)

18. » Pollyana, de Eleanor H. Porter (em Inglês)
19. » Pollyana Moça, de Eleanor H. Porter (em Inglês)

20. » Um Conto de Duas Cidades, de Charles Dickens (em Inglês)

21. » O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas (em Espanhol)

22. » A Arte da Guerra, de Sun Tzu (em Inglês)

23. » Ulisses, de James Joyce (em Inglês)

24. » Eneida, de Virgílio (em Espanhol)

25. » A Metamorfose, de Franz Kafka

26. » Dom Casmurro, de Machado de Assis

27. » A Mão e a Luva, de Machado de Assis

28. » A Tempestade, de William Shakespeare (em Inglês)

29. » Hamlet, de William Shakespeare (em Inglês)
30. » O Banquete, de Platão
31. » A República, de Platão (em Inglês)
32. » Elogio da Loucura, de Erasmo de Roterdã

33. » Ilusões Perdidas, de Honoré de Balzac (em Inglês)

34. » Amor de Perdição, de Camilo Castello Branco

35.» Inocência, de Taunay
36. » O Seminarista, de Bernardo Guimarães

37. » Senhora, de José de Alencar

38. » Sonetos, de Luis de Camões

39. » Os Lusíadas, de Luis de Camões

(fonte).

--

And maybe next time I'll remember not to tell you something stupid, like "I'll never leave your side".

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Nota

Anoitecer d'uma noite qualquer de 2010, pés para fora da janela, refrigerante sem gás, Rockz e um livro qualquer.

Previsão.

(E o chão se abriu/ sob a nuvem negra (...)).

Lista de coisas que eu costumava fazer sozinha e que sinto saudades

(Ou: Calma aí, Marjorie, não era só porque você estava sempre sozinha que você era sempre tão triste).

1. Vestir vestidos com meias de lã e caminhar pelo centro no inverno
2. Passar as tardes fotografando o céu
3. Testar milhões de receitas de bolo de caneca
4. Ir ao cinema
4.1. Ir o cinema e chorar infinitamente com os filmes
5. Sentar em praças e ler livros inteiros durante uma tarde
6. Ir à mesquita caminhar só de meias pelos tapetes
7. Escrever
8. Conversar com desconhecidos em situações aleatórias
9. Passar a tarde conversando com o Nelson
10. Ir de bicicleta à praça da Espanha em tardes ensolaradas de domingo
11. Visitar asilos
12. Visitar orfanatos
13. Ser voluntária em uma creche
14. ... E em um hospital
15. Jogar xadrez com os velhinhos da biblioteca pública
16. Conversar com o funcionário da seção de quadrinhos da BPP
17. ... E brigar com o da seção de história
18. Ser amiga dos guardas da BPP
19. Sentar na sombra das árvores e ficar bebendo chá enquanto esperava o horário da aula, no politécnico
20. Explorar todas as ruelas do centro de Curitiba

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Clarice Falcão

De todos os loucos do mundo eu quis você, porque eu estava cansada de ser louca assim sozinha.
De todos os loucos do mundo eu quis você, porque a sua loucura parece um pouco com a minha.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Nenhum de nós.

"Desculpe, estranho, eu voltei mais puro do céu."

Randomicamente começo a cantarolar "Astronauta de Mármore".

"Vou sonhar sem medo, vou lembrar do tempo, de onde eu via um mundo azul."


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Under control

Ou: Mensagem implícita.

I don't wanna change your mind,
I don't wanna waste your time.
I just wanna know you're alright.
I've got know you're alright.

Dentre minhas habilidades inúteis, achar que eu estou sempre atrapalhando está no topo da lista.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Falling for you

Holy cow, I think I've got one here. Now just what am I supposed to do? I've got a number of irrational fears, that I'd like to share with you. First there's rules about old goats like me hanging around with chicks like you, but I do like you and another one: you say 'like' too much.

But I'm shakin at your touch, I like you way too muchMy baby I'm afraid I'm falling for you. I'd do about anything to get the hell out alive, or maybe I would rather settle down, with you.

Holy moly, baby, wouldn't you know it just as I was bustin' loose. I gotta go turn in my rock star card and get fat, and old with you, 'cause I'm a burning candle and you're a gentle moth, teaching me to lick a little bit kinder and I do like you, you're the lucky one. No I'm the lucky one.

Holy sweet goddam... But I do like you and you like me too, I'm ready let's do it baby.

Weezer

Why bother
It's gonna hurt me
It's gonna kill when you desert me

O Morrissey poderia ter escrito isso!
___

Eu sempre-sempre cantei o refrão de "Across the sea" como "I've got your letter/ You've got my heart" ao invés de "You've got my song". Engraçado, né?

__

Aquele momento estranho em que você nota que viveu "No Other One" em loop.
Por anos.

__

O que não muda em nada de que, agora, 'tou vivendo "El Scorcho".
I'm a lot like you so please
Hello I'm here, I'm waiting
I think I'd be good for you
And you you'd be good for me


E ainda me vem o Rivers dizendo que o Pinkerton foi um erro.

Lista do loop musical depressivo da semana

- Zero, Smashing Pumpkins
- Please, please, please, let me get what I want, Smiths
- Getchoo, Weezer
- Something, Beatles

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Reflexões sobre os últimos dois meses

Ou: "Sério mesmo, só dois meses?", "Provavelmente os dois meses mais felizes da minha vida", "Esse quentinho no coração é a pinga ou é o amor?"

Aí 'cê resolve parar e elucubrar sobre o que teria acontecido se você tivesse ido discotecar naquele bar, se você tivesse aceitado sair para beber com seu ex-professor de filosofia manco com tendências misândricas, o que teria acontecido se você tivesse dito "não" quando seu ex-namorado mala te chamou para sair pela primeira vez. O que teria acontecido se você tivesse ido para um show com o cara de Manaus, o que aconteceria se vocês tivessem se vestido de macaco e o que aconteceria se isso fizesse algum sentido. O que aconteceria se você não tivesse comido beterraba estragada naquele fim de semana, o que aconteceria se você realmente tivesse montado uma banda de rock-folk-experimental, que mixava Zeca Baleiro e Chico Science em umas batidas de dubstep e violino clássico, com aquele cara que você conheceu na internet e como sua vida estaria bosteada se você não tivesse resolvido almoçar com aquele seu amigo bacanérrimo - porém meio estranho - em um dia gelado e triste.

Daí você pensa sobre isso durante horas e chega a conclusão de que nada do que aconteceu importa p'r'o agora. Porque, se agora você está feliz de verdade, nesse universo e não só em suposições quânticas, é o que vale. Porque talvez todas as noites em que você dormiu chorando, odiando o mundo e murmurando frases desconexas de músicas dos Smiths tenham tido um propósito.

E talvez você só seja o que é hoje por ter tropeçado. Afinal de contas, como diabos em saberia que intoxicação alimentar dói tanto e que seu amigo bacanérrimo - mas meio estranho - te apresentaria o cara mais sensacional da galáxia? E, fala sério, sorte sua não ter montado uma banda mixando Zeca Baleiro, dubstep. Isso não teria como dar certo, definitivamente.

(E a única música dos Smiths que eu murmuro agora é aquela sobre o que aconteceria se um ônibus de dois andares batesse no nosso carro e sobre como essa seria uma maneira celestial de morrer. Mas eu só faço isso porque acho a letra e o ritmo bonitinhos e porque o Tom gosta dessa música. O Tom, sabe o Tom? O Tom Hansen, aquele que o Joseph Gordon-Levitt interpretou? Sério mesmo, não se preocupe. Eu juro que não quero morrer assim. Juro que não sou tão creepy. Talvez só um pouquinho).

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Say It Ain't So

Dear Daddy,
I write you in spite of years of silence.
You've cleaned up, found Jesus, things are good or so I hear.
This bottle of Steven's awakens ancient feelings.
Like father, stepfather, the son is drowning in the flood.

Oh yeah,
All right,
Feels good,
Inside.

domingo, 20 de janeiro de 2013

~

You're a part time lover and a full time friend
I don't see what anyone can see, in anyone else, but you

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

500 dias

E só então você nota que não é Summer.
É Tom.

(E Autumn 'tá aí).

Mordida

Vou contratar os seus serviços,
p'rá encher a minha casa
com as nossas cafonices
n'uma tarde ensolarada

The notebook

"Quero um namorado para olhar para mim e dizer "se você é um pássaro eu também sou um pássaro" e todas essas viadagens que o Ryan Gosling diz naquele filme".
"Marjorie, pena que o único cara do "the notebook" que vai aparecer na sua vida é um técnico de informática".

Vez ou outra meus amigos ressuscitam logs humilhantes.


~

Você não
que eu te enxergo
do meu jeito menos sério?

Estava escutando essa música e cheguei a conclusão de que ela me faz lembrar da gente. Me fez lembrar dos meus anos de ensino médio também. Aliás, todas as minhas expectativas de amor podiam ser resumidas nessa música - se eu estivesse impedida de citar Smiths . 

Clique.

~

... Porque antes as paixões vinham de gostos em comum. Vinham dos livros que o outro leu, vinham dos filmes que o outro viu ou das músicas que o outro escutou. Vinham das conjecturas, dos dogmas, dos problemas.

E agora não. Agora é diferente.

Agora é paixão de andar de mãos dadas, de cuidar, de dormir em redes (mesmo que no campus da universidade) após o almoço. É paixão de sentir vontade de fazer o outro sorrir. Paixão sem Kundera ou Palahniuk no meio. Paixão de me perder nos olhos (dele), paixão de sentir felicidade sem motivo e de choramingar de saudade quando estou longe. É paixão de fazer cócegas, de contar segredos (nunca dantes revelados), de ser eu mesma, com todas as partes estranhas. É paixão diferente. Paixão de querer passar horas-dias-anos (!) sem desgrudar.

Agora é paixão onde eu não olho para mim primeiro. É paixão onde eu olho antes para ele.
Só para ele.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ghost

He's just a ghost that broke my heart before I met you.
... Just a ghost that broke my heart before I met you.

Rawr rawr rawr

Esses dias eu estava triste, chutando pedrinhas na rua, e uma guriazinha, de pouco menos de seis, sete anos, sorriu para mim.

Eu já fui como essa guriazinha.
Um dia essa guriazinha vai ser como eu.

A vida nem sempre é justa.

Encontros e desencontros

E aí eu fico lá, tipo a Scarlett Johansson naquele filme, sentada na cama com o olhar perdido, sem saber muito o motivo e sem poder te fazer entender o que eu sinto. Mas sem a vista bonita. E sem estar em Tóquio.

Mas, ah, eu posso te contar que eu prefiro o título original. "Lost in Translation" parece ter bem mais impacto que "Encontros e Desencontros", ao menos para mim. E, aliás, você já viu esse filme?


Lista de bandas preferidas da semana

Ou: Mãe, sou punk.

- The Muffs
- Bratmobile
- Bikini Kill
- The Raincoats
- Descendents
- Joan Jett & The Black Hearts
- Help She Can't Swim
- Gore Gore Girls
- The Donnas

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

xx

I dont want to hear yr voice
I won't be near yr noise
Why can't i have a choice
Because i'm not a boy?


Help, She Can't Swim

Open my eyes
Not red no more
Make me smile
Make my lips get sore
Want to taste you
Like i don't smoke
Make me feel
Like i'm not a big fat joke


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

That awkward moment

... Onde 'cê descobre que tem gente chegando no seu blog por buscar a frase "Como  falar "quero te beijar " em turco" no Google.

Olha, amigo, sei não. Mas eu sugiro ir com calma porque, né, vai saber.

Top 10 álbuns

Que me trazem lembranças randomicas de dias frios - porém aprazíveis - d'um passado não tão distante.


10. While The City Sleeps We Rule The Streets, Cobra Starship
9. Fortress 'Round My Heart, Ida Maria
8. The Virgins, The Virgins
7. Pequenas Coisas Me Fazem Feliz, Radiotape
6. Santi, The Academy Is...
5. Franz Ferdinand, Franz Ferdinand
4. Show Your Bones, Yeah Yeah Yeahs
3. Fashionista Super Dance Troupe, Help She Can't Swin
2. Alas I Cannot Swin, Laura Marling
1. Lifeblood, Manic Street Preachers


The world is getting older 
The times they fall behind you
The need it still grows stronger
The best years never found you


(The Love Of Richard Nixon, Manic Street Preachers)

Dos diálogos sem propósito e sem sentido

"Sei lá, a vida é uma bosta"
"Uma merda fedorenta"
"A vida é tipo um BDSM que você não queria fazer"
"Te digo mais, meu amigo... A vida é tipo um BDSM que você não queria fazer e você não sabe a safeword"
"É, a vida é uma bosta mesmo"

xx
"Mas 'cê 'tá feliz agora, não?"
"'tou. 'tou bem feliz. 'tou felizona. 'tou mais feliz que o Costinha na capa d'O Peru da Festa"
"É o que importa"
"'tou tão feliz que 'tou ouvindo Smashing Pumpkins e nem 'tou chorando. 'tou tão feliz que, olha, 'tou trocando o "to die by your side is such a heavenly way to die" pelo "you'll be the mother to my child and a child to my heart" e eu prometi que nunca trocaria Smiths por nada"
"... Calma, Marjorie"
"Não, mas, sério. Eu 'tou bem feliz. 'tou feliz tipo música do Save Ferris, e você sabe que música do Save Ferris é muito feliz. 'tou tão feliz que já fiz a viadagem de mudar o wallpaper e que 'tou me segurando para não mandar sms lacônico só com "eu te amo". Porque agora 'tou com a Tim e eu posso mandar um milhão de "eu te amo" por dia e vai me custar só cinquenta centavos. E o que a gente faz com cinquenta centavos hoje em dia, heim? Mal dá pra comprar duas sete belo. Mas dá pra dizer um milhão de vezes que eu amo ele"
"Não faz isso que 'cê assusta o cara"
"Igual eu assusto você quando eu começo a divagar assim, né?"
"É"

xx
"Pior que antes eu escutava "Some Girls Are Bigger Than Others" e aí eu pensava que, poxa, eu iria ser uma dessas gurias mais legais que as outras, porque toda a minha definição de legal começou a vir dos Smiths"
"E...?"
"Aí vinha e me tocava "Pretty Girls Make Graves" e eu tinha que repensar todos os meus padrões, porque eu meio que tenho medo desse papo"
"O Morrissey é foda"

xx
"Não, aí eu estava lá, tomando um banho quentinho e pensando na vida"
"Lembrou do que faltava?"
"Não, mas lembrei que tinha que baixar a discografia do Manic Street Preachers novamente, o que é quase a mesma coisa"
"O que me lembra do primeiro ano do ensino médio"
"Oi?"
"Sério, Marjorie, puta que pariu... Richey, 4real... Isso não te lembra nada?"
"Puta. Merda. Eu tenho foto disso ainda"
"Agora dá pra provar pro mundo que você era true com, sei lá, quinze anos?"
"Quatorze"
"Precoce pra caralho"



xx
"Estou me considerando sortuda agora"
"E olha que você nem acreditava nisso de sorte antes, heim, Roberta?"
"Sei lá, agora acredito... Ando tão sortuda que parece que estão tirando o tarot da minha vida com bolacha passatempo, só bichinho bonitinho e gostoso"

CAKE

Man is born
Man lives
Man dies
And it's all vanity

domingo, 13 de janeiro de 2013

Da iluminação momentânea

Aí 'cê 'tá quentinha assistindo anime e se pega notando que dia 21 já tem aula -- e prova - e que você não estudou nada. Nada do Assembly do Wagner, nada de Bioquímica, nada do vergonhoso Alg. Nada de nada.

O pensamento então recorre ao começo de 2011.

"Ah, se nada der certo eu viro cisne negro".
(Viro nada. Falta competência para isso também).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

That awkward moment

onde você nota que só faz merda na vida.


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Sou Tereza

"(...) Para Tereza, o livro era sinal de reconhecimento de uma fraternidade secreta. Contra o mundo de grosseria que a cercava, não tinha senão uma arma: os livros que pedia emprestados na biblioteca municipal; sobretudo os romances: lia-os em quantidade, de Fielding a Thomas Mann. Eles não só lhe ofereciam a possibilidade de uma elevação imaginária, arrancando-a de uma vida que não lhe trazia nenhuma satisfação, mas tinham também um significado como objetos: gostava de passear na rua com um livro debaixo do braço. Eram para ela aquilo que uma elegante bengala era para um dândi do século passado. Eles a distinguiam dos outros. (A comparação entre o livro e a bengala elegante de dândi não é inteiramente exata. A bengala era o toque que distinguia o dândi, mas que também o transformava num personagem moderno e na moda. O livro distinguia Tereza das outras moças, mas a transformava numa pessoa fora de moda. É claro que ela era ainda muito jovem para poder captar o que havia de ultrapassado na sua pessoa. Achava idiotas os adolescentes que passavam por ela com seus rádios barulhentos. Não percebiam que eram modernos). (...)”

xx


xx

Don't blame me
for your trouble.

Don't hate me
for your trouble.

Superstar

(Ou "Pedido desesperado de carência: Me ame, por favor!")

Long ago and so far away, I fell in love with you before the second show. Your guitar,
it sounds so sweet and clear, but you're not really there, it's just the radio.

Don't you remember you told me you love me baby? You said you'd be coming back this way again, baby. Baby, baby, baby, baby, oh baby... I love you, I really do.

Loneliness, is such a sad affair and I can hardly wait to be with you again.
What to say, to make you come again, come back to me again and play your sad guitar?


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Coisas à serem feitas. Em loop. Sempre

(Ou "Já que estávamos falando de listas mesmo...")

Eu quero brincar de esconde-esconde. Eu quero te fazer cócegas até você me pedir para parar. Eu quero vestir seus casacos, despentear seu cabelo e beijar seu nariz. Eu quero passear com você de mãos dadas, tomar um milhão de banhos juntos e te fazer sorrir. Quero finalmente aprender como massagear suas costas. Quero cozinhar para você. Te fazer um bolo... Mil bolos! Quero saber de todas as suas coisas preferidas, beijar seu rosto e seu pescoço. Quero dividir mil pizzas com você, fazer milhões de churrascos e assistir bilhões de filmes. Quero te mostrar as minhas coisas preferidas, quero te contar meus segredos. Te dizer o que ninguém sabe. Quero ler todos os teus livros e te mostrar o meu, quero viajar contigo de carro, só nós dois. Quero conversar com você sobre o dia, todos os dias. Quero te ajudar quando você estiver triste e sorrir com você quando você estiver feliz. Não quero que você chore, mas, se você precisar chorar, quero que você tenha meu ombro para te amparar. Quero ficar abraçada com você por horas. Quero olhar nos seus olhos incrivelmente bonitos por horas. Quero rir das suas piadas, das boas e das ruins. Quero acordar e te ter ao meu lado, e me esforçar para não te acordar. Quero acordar e te ter ao meu lado e te acordar também. Quero conversar sobre coisas absurdas, quero te fazer mil cachecóis. Quero te contar sobre cada livro que eu já li. Quero te gravar mixtapes. Quero assistir bobagens na televisão com você. Quero te contar sobre coisas que eu vi e que me lembraram de você, quero te contar sobre coisas sem sentido algum. Quero te contar os meus sonhos, de manhã. Quero dizer o quanto eu te amo, quero beijar seus lábios e, por vezes, mordiscá-los. Quero acampar contigo, quero explorar florestas contigo. Quero acordar e saber que sou sua. E que você é meu. Quero te esperar na hora do almoço, quero almoçar contigo todos os dias. Quero ficar na fila do RU com as nossas xícaras em mãos. Quero enfrentar todas as filas abraçada com você. Quero ir no mercado e te comprar doces. E quero te comprar coisas básicas. Macarrão. Leite. Quero te comprar meias e cuecas e coisas que vão te deixar constrangido ao receber. Quero te dar uma cópia dos meus livros preferidos. Quero aprender a jogar os jogos que você joga. Quero morder seu nariz, quero olhar nos seus olhos e dizer que te amo, em público. E no privado. Quero me preocupar com você, quero cuidar de você. Quero sorrir ao ver seu número no display do telefone. Quero te mandar mensagens bobas. E cartas. E emails. Quero te fazer sorrir ao ver meu número no seu display. Quero te dar girassóis. Quero dançar com você, nem que seja a dança da caixa. Quero compor músicas para você, quero tocar violino para você. Quero te acompanhar em eventos chatos. E em lugares legais. Quero que você possa contar comigo sempre. Quero te fazer pastéis. Quero te pedir desculpas quando eu estiver errada e quero te beijar quando você estiver certo. Quero fazer guerras de travesseiro com você. Quero construir uma cabana de cobertores contigo. Quero te contar sobre "A Árvore dos Desejos" e te dizer que você é meu Maurice. Quero que você possa me perdoar quando eu estiver errada, quero ter um milhão de álbuns repletos de fotos de nós dois. Quero fotos suas. Quero te contar que desejaria ter te conhecido quando era criança, que desejaria estar do seu lado desde sempre. Quero te contar que eu sinto orgulho da pessoa que você é e orgulho da pessoa que eu sou quando estou contigo. Quero aprender a atirar em tampas de garrafa, como você. Quero sentir sua pele na minha pele e notar pela manhã quão rápido sua barba cresce. Quero te ver calmo. Quero te ver malvado. Quero mostrar quão assustada eu fico ao te ver irritado. Quero poder te abraçar quando as coisas não vão bem, quero aprender a como te acalmar. Quero beber com você. Quero te fazer chá. Quero te fazer cremogema. Quero choramingar quando estou longe de você. Sentir saudade. Sentir a necessidade de te ter por perto. Quero me sentir mais feliz pelo simples fato de que você existe. Quero usar todas as distribuições de Linux que você me recomendar, quero testar até o Gnome. Quero tirar sarro das suas preferências e, no fundo, admirá-las. Quero que meus amigos me interrompam, por estarem enjoados de tanto ouvir sobre você. Quero contar o quanto você é incrível. Quero dormir apoiada no teu peito e sentir você afastando meus cabelos durante a noite. Quero te cobrir e quero arrancar o excesso de cobertores que você insiste em usar. Quero me desarmar quando você sorrir. Quero que você seja meu melhor amigo. Quero te apresentar ao mundo inteiro como meu namorado, meu amor. Quero um dia ter coragem de te chamar assim, por mais bobo que isso possa soar. Quero dedicar músicas à você. Quero me arrepiar ao sentir seu cheiro. Quero brincar com seus dedos quando estou nervosa. Quero te comprar presentes inúteis. Quero aceitar o fato de que as coisas se tornaram mais chatas sem você. De que a vida parece vazia quando você está longe. Quero te ligar, durante a noite, quando eu tiver pesadelos. Quero te dar o melhor de mim. Quero te fazer o cara mais feliz do mundo. Quero que você seja minha primavera e meu outono. Quero te encher de sorvetes no verão e te esquentar no inverno. Quero aprender coisas só para te mostrar, quero que você sinta orgulho de quem eu sou. Quero te mostrar que o mundo pode ser bonito. Quero te falar sempre a verdade, mesmo que seja incômoda. Quero te assustar, as vezes, com meus segredos e minhas preferências bizarras. Quero te levar à todas as minhas bibliotecas preferidas. E aos meus cafés. E quero te acompanhar em qualquer lugar que você quiser ir. Quero te ajudar a limpar suas coisas e a organizá-las, do mesmo modo que você organizou a minha vida. Quero te apresentar aos meus amigos. Quero sentir frio na barriga ao te ver. Quero começar a sentir sua falta no instante em que nos despedimos. Quero escrever mil listas de coisas que gosto em você. E de coisas que quero fazer com você. Quero salvar imagens no We Heart It pensando em você. Quero pensar em você a cada música que eu ouvir. Quero te dar a senha de root do meu coração e quero sorrir ao lembrar que você entende essas piadas. Quero que você seja meu Pokémon mais raro. Quero te mostrar, compartilhar, te dar, te oferecer, um pouco do mais puro, bonito e incondicional amor, que só você me fez sentir.

(Quero te agradecer pelo mais incríveis 48 dias de namoro da minha vida).


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Cake

I don't want to wonder if this is a blunder.
I don't want to worry whether we're going to stay together till we die.

I want to love you madly.
I want to love you now.


Dos hábitos recém criados


domingo, 6 de janeiro de 2013

If I fell

If I fell in love with you, would you promise to be true and help me understand? 'Cause I've been in love before, and I found that love was more than just holdin' hands.

If I give my heart to you, I must be sure, from the very start that you would love me more than her.

If I trust in you, oh, please, don't run and hide. If I love you too, oh, please, don't hurt my pride like her. 'Cause I couldn't stand the pain and I would be sad if our new love was in vain.

So I hope you see that I would love to love you.

Descrevendo a minha TPM com uma citação

"O que é que você está sentindo?"
"Nada."
"O que é que posso fazer por você?"
"Quero que você fique jovem. Dez anos mais jovem. Vinte anos mais jovem!"

Com isso, queria dizer: Quero que você fique fraco. Que você seja tão fraco quanto eu.
- A Insustentável Leveza do Ser, Kundera.

('brigada por me dar as palavras que me faltam, Kundera!)

Lista de coisas à se fazer (ou já feitas) antes de morrer

(*Metas cumpridas sinalizadas com asterisco!)
(Metas cumpridas em Nov12/Dez12/Jan13 marcadas nessa cor estranha)
(Atualização da lista feita em Fev. 2007)
(Engraçado atualizar essa lista e notar que cumpri um cacatau de metas nos últimos três meses!)
(Awee! Meu eu de seis anos atrás provavelmente ficaria orgulhoso ao notar o modo como essa lista vem progredindo! Item 151, mal posso esperar para grifar você em uma cor estranha também!)

01. Viver um grande amor
02. Salvar a vida de alguém*
03. Dançar descalça em uma sala de piso de madeira, enquanto chove lá fora*
04. Escrever um livro*
05. Enviar cartas pelo correio*
06. Ajudar um desconhecido*
07. Colher frutas*
08. Acampar*
09. Nadar em uma cachoeira*
10. Em um dia de chuva, dar meu guarda-chuva à alguém que precise mais
11. Ter um boletim apenas com notas máximas*
12. Aprender hebraico
13. Passar um dia sentada em uma praça, jogando conversa fora*
14. Cuidar de um animal machucado*
15. Adotar um gatinho e chamá-lo de Fritz
16. Aprender a dirigir
17. Ser voluntária em um hospital
18. Ensinar uma criança a tocar violino
19. Ler para idosos na BPP
20. Visitar um asilo*
21. Visitar o Camboja
22. Ficar bêbada*
23. Cantar na frente de outras pessoas, quando sentir vontade
24. Cursar alguma matéria considerada difícil, da área de exatas*
25. Usar português culto
26. Dormir em algum lugar inóspito e acordar sem saber direito o que aconteceu na noite anterior
27. Encontrar pessoalmente o Niuton
28. Ser doadora de sangue*
29. Tocar em uma banda
30. Dirigir um ônibus
31. Programar um Scrobbler*
32. Passar ao menos uma semana comendo apenas vegetais*
33. Beber chá todos os dias*
34. Beber mais de dois litros de água por dia*
35. Amar alguém mais que a mim mesma
36. Ficar presa em um elevador com um estranho*
37. Ter um carro conversível vermelho
38. Ter os cabelos bem longos*
39. ... E bem curtos*
40. Ler mais de 500 livros*
41. ... Mais de 800
42. ... Mais de 1000
43. ... Mais de 5000
44. Estampar minhas próprias camisetas
45. Fazer amigos verdadeiros*
46. Ser mais razoável*
47. Parar de tomar anti-depressivos*
48. Morar sozinha
49. Passar dias inteiros escutando música, vestindo apenas camiseta e roupa de baixo
50. Encontrar alguém para escutar Radiocaos comigo
51. Visitar uma floresta de ipês amarelos
52. Plantar, ao menos, uma árvore
53. Passar uma tarde ensolarada e fria abraçada com alguém contando histórias
54. Dividir meu guarda-chuva com alguém que eu ame
55. Escrever frases bonitas em um muro
56. Cruzar com o Dalton Trevisan*
57. Publicar um livro
58. Publicar um artigo científico
59. Ter uma guitarra*
60. Virar noites acordada trabalhando/ estudando*
61. Viajar com amigos*
62. Sentir aquele tipo de felicidade inacreditável*
63. Passar a virada de ano com alguém que me faça feliz*
64. Ver carneirinhos*
65. Andar debaixo de chuva, sem pressa*
66. Ver um pôr do sol com alguém que eu goste*
67. Ver um pôr do sol com alguém que eu goste em um lugar bonito*
68. Ser eu mesma*
69. Ficar abraçada sem dizer nada*
70. Caminhar de mãos dadas*
71. Ir à BPP com alguém que eu goste*
72. Caminhar sozinha, a noite, pelo centro de Curitiba*
73. Ir à uma festa de amigos*
74. Fazer uma festa
75. Beber cachaça*
76. Experimentar bebidas alcoólicas de nomes engraçados*
77. Estar com alguém que me faça sentir orgulho*
78. Sorrir sem medo de parecer boba*
79. Sentir frio na barriga ao cruzar meu olhar com o d'alguém*
80. Usar mesóclise*
81. Ter vestidos bonitos*
82. Fazer com que alguém leia algo de Chuck Palahniuk*
83. Cozinhar com alguém*
84. Aprender a tocar flauta
85. Terminar a faculdade
86. Ter filhos 
87. Acordar com passarinhos cantando*
88. Dormir abraçada*
89. Alcançar um peso relativamente aceitável
90. Caminhar por uma cidade que eu não conheço*
91. Andar de carro ouvindo música d'Os Beatles*
92. Fazer natação*
93. Pintar o cabelo de cores engraçadas*
94. Me sentir querida*
95. Fazer com que alguém use Linux*
96. Ter amigos que gostem de Linux*
97. Ter uma bicicleta com cestinha na frente e enchê-la de flores*
98. Ir com ela até a praça da Espanha*
99. Levar alguém que eu goste na praça da Espanha*
100. Contar meus segredos bobos à alguém
101. Deixar alguém muito feliz
102. Traduzir um livro
103. Conhecer um amigo virtual*
104. Ter ao menos um grande amigo*
105. Atualizar um diário de modo regular por um ano
106. Fotografar de modo aceitável
107. Namorar*
108. Namorar com alguém que me faça feliz*
109. Namorar com alguém que me faça feliz e me entenda
110. Namorar com alguém em quem eu confie*
111. Namorar com alguém que também seja meu amigo*
112. Namorar com alguém que também seja meu melhor amigo
113. Ir ao cinema sozinha*
114. Ir à um café sozinha*
115. Ir ao teatro sozinha
116. Usar boina*
117. Apresentar minhas bandas preferidas à alguém que eu goste
118. Apresentar meus livros preferidos à alguém que eu goste
119. Apresentar meus animes preferidos à alguém que eu goste
120. Fazer com que alguém assista ao Mind Game*
121. Tricotar*
122. Dormir em lugares inesperados*
123. Dormir no ombro d'alguém*
124. Dormir no ombro d'alguém que eu goste*
125. Chorar de emoção
126. Chorar de felicidade
127. Me sentir completa
128. Comer um pote de sorvete sozinha
129. Beber sozinha*
130. Beber acompanhada*
131. Aprender a fazer bolo de uva
132. Perder medos*
133. Ser amiga dos amigos d'alguém que eu goste*
134. Poder dizer "eu te amo" olhando nos olhos de alguém*
135. Ganhar uma festa surpresa*
136. Observar montanhas*
137. Observar pássaros*
138. Rever amigos*
139. Ser altruísta*
140. Suportar coisas ruins por alguém*
141. Ajudar alguém*
142. Fazer coisas inesperadas
143. Ter ciúmes de alguém*
144. Limpar minha vida de gente que me faz mal*
145. Ser imensamente feliz
146. Dar flores à alguém
147. Aprender a jogar algo
148. Ver o sol nascer*
149. Ver o sol nascer com alguém que eu goste
150. Confiar em alguém inteiramente
151. Cumprir todos os itens dessa lista e começar uma nova