terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dia 29 de Setembro de 2009, às 14:51.

Por alguma razão (desconhecida) os meus questionamentos estão estacionando na minha garganta, e morrendo sem resposta.

Mais uma coisinha para anotar: Preciso ser mais corajosa.
Afinal de contas, se somos tão iguais, não pode ser tão ruim assim.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Dia 28 de Setembro de 2009, às 14:53.

Então é isso. Estou mudando de casa e, até me ajeitar por lá, ficarei sem internet. (Algo de duas ou três semanas). Até lá, sem meus posts Low Vibe's e sem o meu Amargor Adolescente, como diz o Maicon.

Cuidem-se, até breve.

sábado, 26 de setembro de 2009

Dia 26 de Setembro de 2009, às 16:26.

- Vamos lá, me dê uma chance para mostrar que tenho.
- Tem o que?
- Um coração.

Ah, mas isso já faz dois anos.

Dia 26 de Setembro de 2009, às 14:11.

- Você sabe que o amor não passa de uma reação química no cérebro causada por um pico de Feniletilamina, não sabe?
- (Confuso) Você está dizendo que não existe amor de verdade? Que está tudo na nossa cabeça?
- Estou dizendo que ninguém ama ninguém. As pessoas se atraem umas às outras e formam pares devido ao nosso instinto de reprodução. Mas essa atração não dura muito. Assim como acontece com as drogas, o corpo desenvolve tolerância à Feniletilamina e, no fim, a atração que você um dia sentiu pelo seu parceiro diminui. É tudo perfeitamente natural. É possível obter a mesma quantidade de Feniletilamina, um estimulante que a mente anseia, tanto ingerindo grandes quantidades de chocolate quanto, abre aspas, se apaixonando, fecha aspas.
- Então para você não existe amor romântico?
- Acredito que acabei de dizer exatamente isso.
- Devido ao grande período que você passou estudando o assunto?
- Devido à minha própria experiência pessoal, sim. E às relações ao redor que observei.

Só não queria me enrolar tanto para dizer Feniletilamina.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dia 25 de Setembro de 2009, às 17:09.

Ela conhecia Palahniuk, Burgess e Wallace. Sabia falar, sabia sorrir. Sabia conversar e contar piadas (sem graça). Sabia fazer os outros sorrirem também. Sabia cortar seu cabelo sozinha, sabia xingar em polonês.

O que ela não sabia era o motivo de, ao final de cada dia, ver seus olhos embaçarem com aquelas lágrimas chatas e sem muito motivo, que cismavam em aparecer.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Dia 24 de Setembro de 2009, às 16:35.

O piso de tacos, fazendo um barulhinho gostoso quando a gente pisa.
O café esquentando, o abraço macio.
O céu cinza, a garoa.
O andar apressado das pessoas, os guarda chuvas coloridos.

Tocando (baixinho) Vinicius de Morais.
Carregando aqueles livros pesados, de capas duras e palavras transbordantes. Um sorriso qualquer e qualquer palavra.
Qualquer coisa.

Deveria ser assim.

Dia 24 de Setembro de 2009, às 15:26.

- I can't forget you.
- Why?
- 'Cause your name is my password.

______________________

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dia 23 de Setembro de 2009, às 13:22.

Meus bebês agora são mamãe e papai.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dia 22 de Setembro de 2009 (Dia sem carro em Curitiba), às 21:45.

É essa a causa da minha felicidade (aparentemente) sem sentido.


Toda vez que eu os escuto, eu esqueço de tudo.
Esqueço dos meus problemas, da minha vida, dos meus ódios. Por alguns minutos (ou horas) eu sinto vontade de abraçar o mundo. De pedir desculpas e de dizer que eu estou errada. Que sempre estou errada. Eu fico sorrindo sozinha. Eu lembro do Luis e fico tão feliz pelos momentos em que passamos juntos... Sinto como se ele estivesse comigo, pegando a minha mão.

Oh, darling. Please, believe in me. I'll never ler you down.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dia 21 de Setembro de 2009, às 14:42.

Na Ópera de Arame
(Que nem tem tanto arame assim)
No Oscar Niemeyer
(Onde as maiores artes de domingo são os cachorros, convivendo em perfeita harmonia)
No terminal do Fazendinha
(Com aqueles ônibus coloridos, gente colorida e céu cinza)
No Dom Orione, olhando para os Ipês Amarelos
(Que já não estão tão amarelos assim)
Na Biblioteca Pública, perdida entre aquele mar de livros
(Que, na verdade, perdida eu já não fico mais)

Eu sempre sou a mesma pessoa.
O mesmo cabelo (des)penteado, a mesma cabeça baixa, o mesmo tênis preferido quase furado, a mesma bolsa vermelha, o mesmo óculos que insiste em escorregar até a ponta do meu nariz, as mesmas músicas, a mesma falta de companhia, o mesmo tédio.

É diferente, mas para mim é tudo igual.
A chuva vem,
Mas logo aparece o sol.

domingo, 20 de setembro de 2009

Dia 20 de Setembro de 2009, às 20:50.

Eu acho que o meu Twitter/Blog/afins são pessoais.
Eu acho que só escrevo o que eu penso.
Eu acho que o que penso resulta do que as pessoas são.
Eu acho que as pessoas, em sua maioria, são chorumes.
Eu acho mais legal falar suco de lixo do que chorume.
Eu acho que se você lê, você não tem o direito de se ofender.
Eu acho que ninguém te obriga a ler.
Eu acho que sou uma piada que não faz ninguém rir.
Eu acho que tô com sono.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dia 18 de Setembro de 2009, às 17:34.


Você não é o seu trabalho.
Você não é o quanto tem no banco.
Você não é o carro que conduz.
Você não é as contas que faz.
Você não é os livros que lê.
Nem as roupas que veste.

Escolha não ter uma TV grande, nem baixo colesterol, nem um abridor elétrico de latas, nem plano de saúde e dentário e muito menos uma casa de dois andares numa rua arborizada e filhos que só tiram A+.

As coisas que você possui acabam te possuindo. Você só é realmente livre após perder tudo.
Pois aí não terá o que perder, e, enfim, encontrar-se-a livre.

Essa é a sua vida, e ela está acabando um minuto de cada vez.




Dia 18 de Setembro de 2009, às 17:19.

Antes, quando eu era uma criança, qualquer coisa podia me fazer chorar. E, diga-se de passagem, eu já chorei pra caralho. Chorava trancada em quartos, banheiros. Chorava com a música no volume mais alto, para ninguém escutar. Chorava no banho, para ninguém perceber.

Nos momentos felizes eu também chorava. Mas não chorava de felicidade. Chorava de medo que tudo aquilo acabasse. Chorava discretamente, com os óculos de sol e limpava as lágrimas com a manga do casaco.

Chorava quando via alguém triste, mas chorava mais ainda quando via alguém feliz.

Nas manhãs ensolaradas, desistia de tudo, mas continuava. Nas cinzas, nem tanto. Elas traziam menos urgência.

Com o tempo, minhas lágrimas foram tornando-se cada vez mais salgadas e sem sentido. Eu chorava e me sentia pior ainda. Sentia mais raiva.
Mais medo.
Mais vergonha.

Agora, que sou uma adulta de quase dezesseis anos, eu não choro mais. Eu digo foda-se e sorrio.

Posso me sentir mal por alguns instantes, mas volto a sorrir.
E está bem melhor assim.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Dia 17 de Setembro de 2009, às 17:07.

"Quando faz bom tempo, meus pais vão frequentemente ao cemitério e espetam um punhado de flores no túmulo do Allie. Fui com eles umas duas vezes, mas aí parei. Em primeiro lugar, não tenho o menor prazer em ver o Allie naquele cemitério maluco. Todo cercado de caras mortos e túmulos e tudo. Não é tão ruim quando faz sol, mas duas vezes - duas vezes - estávamos lá dentro quando começou a chover. Foi horroroso. Choveu na porcaria do túmulo dele, e choveu na grama em cima da barriga dele. Chovia por todo lado. O pessoal todo que estava de visita saiu correndo para os carros. Foi isso que me deixou doido. Todo mundo podia correr para dentro dos carros, ligar o rádio e tudo e ir jantar em algum lugar bacana - todo mundo menos o Allie. Não aguento um troço desses. Eu sei que é só o corpo dele e tudo que está no cemitério, que a alma está no céu e essa merda toda, mas assim mesmo não podia aguentar aquilo. Só queria que ele não estivesse lá. Quem conheceu o Allie entende o que estou querendo dizer. Não é tão mau assim quando tem sol, mas o sol só aparece quando cisma de aparecer."

Luis, preciso de você aqui.

Dia 17 de Setembro de 2009, às 15:56.

Eu já não sei mais onde estou. Me perdi em qualquer lugar entre "Dear Prudence" e "Hey Jude".

Estou vivendo no modo automático. Ainda me falta um sentido.

Encontrar motivação está mais para jogar paciência do que para jogar Mário.

"Quanto mais eu esqueço maios o tumor cresce.
Quanto mais o tumor cresce, mais eu esqueço."

Dia 17 de Setembro de 2009, às 15:23.

Mesmo assim
é difícil saber,
se o melhor
é deixar e esquecer.
Para não se embriagar,
ao representar
o papel.

Eu não vou mentir
outra vez
para mim mesma.

Prefiro me entregar
aos meus gestos grosseiros,
meus vícios rotineiros,
mas que, afinal, são meus.

E hoje eu sou
o resultado de ontem.

Porque, dessa vez,
ninguém se ofendeu,
a não ser eu.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dia 16 de Setembro de 2009, às 21:39.

Eu já estou cansada de adotar a postura "Não ligo, foda-se" quando eu ligo sim. Mas, foda-se.

Ps: Passei meia hora fazendo esse Layout e ninguém gostou, mimimi.

Dia 16 de Setembro de 2009, às 15:53.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Dia 15 de Setembro de 2009, às 15:04.

Nunca quis ter um namorado,
mesmo porque,
se comparado ao Beatle John,
todos eram homens nada.¹

Torna-se oficial. Nunca dei tanta importância para os Beatles como agora.

Aos dezesseis,
fora internada,
para tratar,
uma obsessiva compulsão,
pelos reis do ié ié ié.²

¹²Alice D, Faichecleres.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Dia 14 de Setembro de 2009, às 15:02.

"(...) A luta entre a juventude e a velhice ou, para ser mais exato, entre a puberdade e a maturidade - tem uma dinâmica própria, estimula o fluxo deadrenalina, dá um novo interesse à vida e é bem mais aceitável do que a luta de classes, ou a guerra entre dois países, além de basear-se romanticamenteem velhos mitos. Mas ela tem um problema que não encontramos nas divisões mais antigas: quando lutamos pela posse de um pedaço de terra ou por dinheiro, estamos lutando por objetos sólidos, que ocupam um lugar no espaço. O conflito entre a juventude e a idade madura é uma guerra no tempo. A juventude é uma trapassa no tempo, algo que não dura. Transforma-se em maturidade ou velhice, seus opostos e inimigos, sem que ninguém possa dizer exatamente em qe ponto é cruzada a fronteira que os separa. A velhice não dura, mas acaba na morte, algo bem definido e indiscutível. Os jovens vão e vêm, a juventude permanece. Todo jovem necessita obter a confirmação da própia juventude através de sua integração ao grupo: se convive com outros jovens e é aceito por eles, tem certeza de que é jovem também. Os velhos não têm necessidade de ver sua velhice confirmada pelo grupo e esperam morrer sozinhos.
O grupo preocupa-se menos em fazer do que em ser. Não pode ser definido em termos de continuidade de seus membros nem há, propriamente, uma continuidade de cultura. O importante é ficar juntos, desfrutando a mocidade. Há certas atividades, na verdade quase uma forma de não fazer nada - como consumir tóxicos leves, narcóticos e alucinógenos, e ouvir Rock Marcelo D2 e Gloria haha, oi - que atuam como substitutos da arte e da educação. Uma leve sensação de alheamento da cultura e das leis dos mais velhos já satisfaz aos jovens, sem que haja necessidade de reforçar esse distanciamento por atos de agressão. Infelizmente são os agentes da gerontocraciam ou as leis dos velhos, que agem como agressores, exigindo submissão. E a juventude, que se contenta apenas em ser, é obrigada a trocar o essencial pelo existencial. O grupo se define à maneira de uma sociedade madura, através da política e do que ficou conhecido como contracultura. Tal como os integrantes de uma comunidade do século XIX, eles se opõem à ordem estabelecida embora (o que os torna muito Bakunianos) sem qualquer esperança de derrotá-la. (...)"

____________________
- O que podemos tirar disso?
- ANARQUIA, MANO!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dia 11 de Setembro de 2009, às 16:13.

Todos os meus problemas, dúvidas, aflições e desconfianças estão cozinhando em fogo brando dentro de mim.

E, enquanto eles não entrarem em ebulição, eu vou ficar aqui, nervosa pelo nada e escrevendo para ninguém.

Não falo de sentimentos. Falo de coisas.

Dia 11 de Setembro de 2009, às 16:09.

"Em algum lugar, bem no fundo, havia um comichão em seu peito, mas ela fazia questão de não coçar. Tinha medo do que pudesse vazar dele".

Estou dedicando qualquer coisa para alguém que nem sequer sei quem é.

Dia 11 de Setembro de 2009, às 14:44.

I Want you. To take me out.¹²

Hoje o dia está cinza.
Os pinheiros foram podados à algum tempo por um síndico babaca, por conta disto, já não tenho mais nem o verde para olhar.

Eu estou com frio.
Meu pé sempre está gelado, mesmo no calor. Nos dias quentes, duas meias. Nos frios, três meias grossas.

Meu chá acabou.
Já estou sem nada o que tomar. Sem vapor para queimar meu rosto, quando aproximo a xícara.

Eu não sei.
E eu odeio não saber. Odeio não conseguir aprender inglês e matemática. Odeio estar trancada neste quarto. Odeio ter pego um ônibus cheio de guriazinhas risonhas e de piás retardados. Odeio gente jovem.

Eu quero.
Eu quero ir para longe, mas ainda ssim quero ficar aqui. Estou novamente com aquela merda de sensação de que não queria estar aqui, mas que também não existe no mundo outro lugar em que eu queira estar. E, definitivamente, eu não quero morrer. Morrer me parece ligeiramente vazio. Não quero morrer e ter contribuído para com esse mundo apenas por ter largado aqui meus dejetos. Eu quero fazer. Eu quero ser. Mas, por alguns instantes, vejo que estou um tanto fraca para isso. Eu quero saber. Eu quero provar.

Eu quero largar os bets.

____________________
¹Franz Ferdinand.
²Não sei porque comecei essa porcaria de post com isso.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Dia 10 de Setembro de 2009, às 15:01.

Antes de qualquer coisa, uma pequena nota:

Eu amo ciências políticas com toda a força do meu ser.

Sou socialista agora. Serei socialista por um instante. Permanecerei socialista até conseguir notar todas as armadilhas e divergências do socialismo.

Socialismo: Sistema de governo que visa um mundo igualitário e que proíbe qualquer acúmulo de capital.

Agora, sou igual a qualquer um. Poderia ser um mendigo, mas, teóricamente, mendigos não existiriam. Estamos agora em um mundo em que todos são iguais e felizes. Todas os seus desejos fúteis foram esquecidos. Todos tem pão, tem teto. Que mundo perfeito, não?

Perfeito: Sem oportunidade de erro, ideal.

Não. As filas crescem, a comida falta. O descontentamento surge, afinal de contas, não estamos em 1984. O Grande Irmão não existe. Mas as duplipensar¹ existe. A guerra não pode acabar. GUERRA É PAZ. Inventamos inimigos, para assim podermos inventarmos um herói e o exaltá-lo. Não é maravilhoso? Um mundo sendo controlado por nós. É uma guerra interna. Não interna no sentido de dentro de um país, mais interna no sentido de dentro de você. Dentro de mim. Dentro de cada um de nós.

Larguemos agora o lado poético. Socialismo é uma forma de governo e deve ser levado (se possível, é claro) a sério. É algo sério, mas não deixa de ser engraçado. Eu sempre rio quando penso em socialismo. O motivo? É maquiavélico! E, como amo sadismo, me divirto. E AÊ CUBA, TÃO AFIM DE ALGO NOVO? TÃO AFIM DE COMPRAR? TÃO AFIM DE OSTENTAR? TÃO AFIM DE PENSAR E DE PODER DIFUNDIR AS SUAS IDEIAS? PENA QUE NÃO PODEM, NÉ? Vamos lá, vamos debater a obra de Marx. Isso mesmo, Marx. O burguês. O que sentava a bunda em uma cadeira para ficar criando suas Cacotopias. O que nos faz perder tempo. Basicamente, resumiria o intuíto do socialismo assim: Esgotando toda a produção, mantendo o mundo em uma monotonia enorme de baixo nível de vida. Adquirir é um mal súbito. Ter é pecado. Quanto mais pobreza, mais ignorância, mais fome, maior será a sua devoção ao governo. É triste, mais funciona. Digo, para mim é feliz. Devo confessar, ainda estou rindo.

Liberdade para que? Por que?

Montesquieu influênciou a constituição americana e Marx inspirou o socialismo.
Justo.
Super prático, normal; usando as palavras da Maísa.

Pessoalmente, eu gosto de Churchill. Ele era como um herói popular. Que fumava charutos enquanto visitava uma tropa.
Ele era um herói popular, mas decididamente não era muito inteligente. As pessoas estavam se matando por uma tragada em um cigarro, e ele aparecia com charutos. Boa, Éri!

Todos os sistemas de governo tem bases. A do capitalismo é, de certo modo, o consumismo. Mas também, de certo modo, a paz e o amor. Faça amor, não faça guerra. Faça filhos, compre essas fraldas. Já, a do socialismo é o ódio. Odeie pensar. Odeie comprar, odeie ter. Odeie dinhero. Ame o governo.

Ok, sou uma capitalista convicta.

______________________________
¹Duplipensar: Vem da obra de Orwell, significa pensar duas vezes, pensar no que o governo quer, de certo modo.
²Cacotopia: Vem de Anthony Burgess. Do grego Kako (mau) + topo (lugar).


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dia 9 de Setembro de 2009, às 16:54.

Dear Bobbie, do you remember when you were young and very pretty? I do, I remember pleated skirts, black and white sattle shoes. Do you remember dancing that night? I do, I still think of you when we dance, although we cant jitterbug as we did then.
Do you remember when how long has it been? 1945 you opened my blue eyes. To see a whole new life.

Do you remember when I told you this that night, that if you're by my side when everyday begins I'll fall for you again. I made a promise when I told you this that night.
I'll be fine 'Cause When I die, then I die loving you.

Do you remember the times we would give up on each other and get back together, then we finally was married in 1949. We drove the yellow convertible all night long. Do you remember? I do.

Life has led us here together all these years. This house that we have made. Holds twenty-thousand days and memories we've saved. Since life has lead us here.
I'm coming home to you, stepping off my shoes, resting in my chair, see you standing there. The silver in your hair I'm coming home to you. When I lay tonight, when I close my eyes. I know the sun will rise. Here or in next life. As long as you're still mine, then its alright.

You have gray hair now, but you're a beatiful women and the years have been good to both of us. We walk slow now, but we still have each other. The glue od love is still bonding us together. Love is what I remember. Do you remember?

Dia 9 de Setembro de 2009, às 14:36.

Barry Laverty é um idiota.

E eu estou descontando minhas frustrações em personagens.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Dia 4 de Setembro de 2009, às 16:41.

Ultimamente eu tenho mudado meus conceitos e minhas expectativas futuras. Estou tipo guriazinha, que passa o dia pensando nos filhos que vai ter.
No marido que vai ter.
Na casa.
No trabalho.
Nos gatos.
Na vida.

É.

Eu tô tentando.

Mais tem qualquer coisa me impedindo. Eu tô tentando me apaixonar. Sério. Eu sei que é decadente escrever sobre isso, mas eu 'to. Acho que sou analítica demais, ranzinza demais, e sem perceber por aparencia já elimina os candidatos sem ao menos correr o risco de provar e não gostar, nas palavras da Ana.

Não sei.

Só sei que se continuar assim, eu nunca vou ter minha casa com ipês amarelos no quintal, meus filhos e meu gato. Seja como for, o ponto marido é o que menos me importa.

Sem dor.
Só com a angústia de ser a única que não sente nada.

Calma, calma. Você só tem quinze anos.

Dia 4 de Setembro de 2009, às 14:34.

I still no lie, when I say I love you.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dia 03 de Agosto de 2009, às 15:25.

Estou indo à ponto de bala para lugar nenhum, na velocidade de 700 quilo calorias por hora. Eu posso correr e correr, mas não sairei do lugar. É só mais uma ilusão.
Quando você chega aos 15 quilômetros, tudo é uma epifânia. As soluções surgem como água fervendo em uma panela. Você pode estar aqui e agora, correndo em uma esteira sem destino, mas, e daqui à cinco anos?
Onde você vai estar?
O que você vai fazer?
E daqui à um ano?
Você vai prestar o vestibular?
Ou vai decidir ir para o intercâmbio?

Não sei.
Não sei nem o que terei para a janta e nem faço ideia se amanhã acordarei respirando. Só sei que não queria estar aqui, nem em lugar nenhum.

Esse blog está se tornando pessoal demais.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Dia 02 de Agosto de 2009, às 17:21.

" - Tsk, tsk, criança - disse a duquesa - Tudo tem uma moral, se você conseguir achar."

Dia 02 de Agosto de 2009, às 17:20.

" ... não faria mal, pensou ela, perguntar se o jogo tinha acabado.
- Por favor, poderia me dizer... começou, olhando timidamente para a rainha vermelha."

Dia 02 de Agosto de 2009, às 17:19.

" - Olha, olha! - exclamou Alice, apontando anciosa. - Ali está a Rainha Branca correndo pelo campo! Ela saiu voando daquela floresta... Como essas rainhas correm!
- Há algum inimigo atrás dela, sem dúvida - disse o rei, sem querer olhar de volta. - Aquela floresta está cheia deles."

Dia 02 de Agosto de 2009, às 17:16.

"Ela tentou imaginar como seria a chama de uma vela depois da vela se apagar".

Dia 02 de Agosto de 2009, às 17:16.

" Havia uma coisa esquisita na água, pensou Alice, porque de vez em quando os remos entravam depressa e praticamente não saiam".

Dia 02 de Agosto de 2009, às 17:14.

" - Aqui gostam pavorosamente de decapitar as pessoas: o grande espanto é restar alguém vivo!"

Dia 02 de Agosto de 2009, às 17:13.

"Em um instante Alice desceu atrás dele, sem pensar em como iria sair de novo".

Dia 02 de Agosto de 2009, às 15:12.

"Escute aqui, não fique achando que você é o primeiro amigo em quem eu vomitei, não. Já vomitei em homens melhores que você. Considere isso uma honra. É uma espécie de homenagem que só concedo à aqueles que moram no meu coração".

Dia 02 de Agosto de 2009, às 14:34.

Desprezos e Desafetos.

Calor
Suor
Carne de Porco
Fedor
Rosa
Abacate
Unicórnios
Sertanejo
Casaco curto
Calça quente
Céu nublado
Conexão lenta
Elisa
Cabelo penteado
Gente ruiva
Olhos azuis
e verdes
Areia
Mar
Sol
Sujeira em aquário
Ônibus lotado
Perder tempo
Falta de sono
Sentir sono de mais
Dormir demasiado
Travesseiro baixo
Orkut
Laranja com cor de rosa
Azul com amarelo
PT
Atrevida
E todas as outras revistas de guriazinhas
Rio de Janeiro
Sotaque
Funk
Rio fedido
Bicicleta
Unha rosa
ou qualquer outra cor clarinha-discretinha
Carne assada
Tênis esportivo
Jaqueta
Cheiro de fumaça
Marimoon
Sean Kingston
e suas beatifuls girls
Amor
Paixão
Confusão de sentimentos
Frio no pé
Luz queimada
Harry Potter
Crepusculo

e todas essas baboseiras de Stephanie sei-lá-o-que
Mochila pesada
Celular sem bateria
Giz de cera quebrado
Sardas
Lábio rachado
Garoa
Gente dizendo o que devo fazer
Bruno e Marrone
Adesivos
Carteirinha da escola
Aleatório
Gente dizendo que sou emo
Cobrador de ônibus mal educado
Goteira
Chicletes na sola do sapato
Salto
Bota
Silêncio
Saudade

Desejos e Afetos.

Uma vitrola
Uma coleção enorme de discos, para tocar na vitrola
Um tênis vermelho
Um lenço branco e vermelho, para combinar com meu casaco vermelho
O livro da Fantástica Fábrica de Chocolate
O mundo de Sofia, já que chutaram o meu (falo do livro, não do mundo)

Um Note decente
Uma câmera decente
Uma capa de chuva amarela
Uma cartola
Um casaco preto
Um vestido parecido com o da Karen O, do Yeah Yeah Yeahs
Um óculos de sol igual ao que eu tenho, só que vermelho
Um óculos com o meu grau certo, que pode ser do mesmo modelo que o de sol
Uma conexão boa
Uma pilha de livros que eu ainda não li
Café
Chá de Pêssego, bem geladinho
Dipirona Sódica
Um cachecol xadrez
Bolinho de chuva
Um balão amarelo
Umas camisetas
Umas camisas
Umas calças
Cds originais das seguintes bandas:
Those Dancing Days,
Ida Maria,
Scoulting For Girls,
Sonic Youth,
Cobra Starship,
Dissonantes e
Help She Can’t Swin.
Um cacto
Um sapo
Um gato, para se chamar Fritz
Uma passagem para a Noruega
Me embebedar de cerveja
Vomitar depois de me embebedar
Dormir em algum lugar inóspito, e acordar sem saber ao certo onde estou
Falar português bem certinho e bonitinho
mimimi
Quero pixar uma flor, em qualquer muro
Um caderno do homem-aranha
Um esmalte amarelo, que não fique parecendo que comi manga
Um corte de cabelo bem legal
Tatuar meu braço inteiro
Uma cartela de Lucky Strike
O Luis
O Patrick me pedindo em casamento, aloca/
Aprender a falar Inglês, Francês e novo Norueguês
Um jogo de Bets
Ua bola para jogar pé na bola
Gente para jogar pé na bola comigo
Uma garrafa de Coca, já que agora consigo arrotar pela boca
Um baixo
O mano em Curitiba, para me ensinar a tocar baixo
Uma banda
Uma fita vermelha para amarrar na testa, para combinar quando eu for dirigir o Biarticulado (bibii Thião, haha)
Uma fita amarela, para o caso de me remanejarem para o Fazendinha
Uma luva que combine com a minha toca de bomberman
Um cachecol que combine com a minha luva e a minha toca
Um Scrobbler do Last.Fm que rode no meu celular EM .JAR, PLEASE!
Uma melancia
Um livro de piadas do costinha
Mais tempo no meu dia
Menos sono
Uma escova de dentes elétrica
Bolhas para o meu banho
Um chá de bolha e um suco de arnica (haha)
Passar no vestibular
Fazer 18 anos logo
Sair de casa
Comprar um carro vermelho
Estampar um monte de camisetas, do jeito que eu imagino
Ir visitar a Jana na Alemanha, a Dolly em Israel, o mano em Alvorada e a Maz em Ribs
Aprender a programar em C
Aprender a programar em C++, antes que o Maicon, haha
Chá de Pêssego, mas dessa vez quente
Uma tarde de sol bem gelada
Uma floresta de Ipês Amarelos
Joaninhas
Docinhos coloridos
Um colar preto, de bolinhas, bem grande
E um branco
Um vestido de bolinhas
Uma camisa polo, corsim cornão
Todos aqueles filmes Iranianos que eu assisti, com legenda amarela e gravados em dvd
“Nós nunca mais vamos acreditar em ninguém ♪”
Duas fantasias de macaco
Um Ipod Classic
Um Mein Kampf
Um arco novo para o meu violino
Um afinador para a minha guitarra
Um boné do Gabe autografado pelo Patrick
Uma garrafinha que nunca amace
Abraçar gente gorda
Bagunçar os cabelos de graveto do Álan
Um perfume de baunilha
E um de chocolate
E doce de abóbora em forma de coração
E Manjar Turco

Um secador laranja
Encontrar “A árvore dos desejos, de Faulkner”
Ler a árvore dos desejos
Dormir de tarde

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dia 01 de Setembro de 2009, às 17:46.

Dia 01 de Setembro de 2009, às 14:23.

- O que você está lendo?
- Ana Karênina.
- Porra, novamente?
- Sim.
- Mas, e então, o que você está escutando?
- Prostitution Is The World's Oldest Profession (And I, Dear Madame, Am A Professional)¹
- Faz sentido.
- É.

¹Cobra Starship.