domingo, 28 de fevereiro de 2010

Random.

#1
Eu penso que não devemos nos afastar de pessoas que acrescentam algo na nossa vida, por mais difícil que seja. Imagino que aprender tem muito a ver com quebrar a cara, sabe?

Nos últimos dias eu aprendi um bocado.

#2
Me perco em um mar de palavras que só fazem sentido para mim. Hey, cadê meu bote?

#3 (ou minha lista de pequenos prazeres)
- Cheiro de biblioteca
- Café quentinho e pão de queijo
- Rua XV no final das tardes de domingo
- Ipês amarelos no vento
- Descascar esmalte
- Frio e sol
- Fins de tardes ociosas e alaranjadas

#4 (ou diálogos inventados)
- Não me deixe, não sei ser sozinha.
- Jamais te deixarei.
- Me abraça?
(...)
- Já é tarde, preciso ir.
- Você disse que não iria...
- Vai ser breve.

E ele foi, para nunca mais voltar.

#5
"(...) quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse"¹

#6

Dear Prudence open up your eyes
Dear Prudence see the sunny skies
The wind is low the birds will sing
that you are part of everything
Dear Prudence won't you open up your eyes?
¹Charles Bukowski

Marjorie vai dizer:

Raramente tenho a oportunidade de falar com você, acho até que talvez o Universo queira que esta seja a nossa forma ideal de expressão. Veja bem, não estou aqui exercendo o meu direito de pedir algum tipo de explicação ou manifestação da sua parte, até porque isso eu já não espero mais.

Minha aproximação foi voluntária e não contou com 0,1% do seu auxílio ou esforço, ou seja, você estava no seu canto “minding your own business” quando do nada eu apareci com uma quantidade quase insuportável de informação.

Apareço quando sou 90% ignorada e desapareço quando sou 100%., acho que eu nunca tive tanta cara-de-pau na vida. Sinto que nada parece te impressionar muito.

Tudo que eu mais queria agora era escutar: EU TE AMO, mas também poderia ser VAI TOMAR NO CU E SOME DA MINHA VIDA, alguma coisa que tivesse vida, alguma coisa que tivesse gosto, alguma coisa que tivesse cheiro mesmo que fosse de sola de sapato, alguma coisa que tivesse cor, que tivesse raiva, que tivesse medo, sei lá… alguma coisa. Há alguns meses converso com alguém que vegeta no meu pensamento ativo e ativa o meu mais profundo sentimento de estática.

WHAT THE FUCK IS THIS ANYWAY.


O que passa na sua cabeça?
E de joelhos eu te suplico: Pelo amor de Deus, me manda pra puta que pariu!!!!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Berceuse.

A maldita música que lembra tudo (e nada) ao mesmo tempo e que não sai do Repeat. As lembraças e ilusões mal e porcamente ajeitadas de um modo pouco linear e bastante ilusório. Os dedos correndo pelo teclado, formando palavras erradas e tortas, sem nexo e geladas. Mas cheias de coisas que deveriam ter sido ditas e que não foram.

Sofrimento meio que arranjado pela falta de outra coisa melhor. Vontades enormes, falta de bolsa amarela e alfinete. Citações aleatórias (e de certo modo vergonhosas) de Lygia Bojunga e de Faulkner. Lágrimas sem sentido embaçando os óculos, olhos que não param de arder.

Fotos pequeninas que despertam os mais diversos sentimentos.

Medo.
Vergonha.
Receio.
Nada.
Tudo.
Vontade.

SONO.

E um foda-se bem grande para você, que me fez sorrir e chorar E NEM SOUBE.

The Same Blood.*

**


Hoje, dia vinte e sete de fevereiro de 2010, às 21:11 (aproximadamente) eu, menina do nome feio, prometo cumprir todas as minhas recentes (e seguintes) promessas:
1. Não dormir mais que doze horas por dia.
1.1. Não dormir e estudar.
1.2. Não dormir, estudar e não xingar ninguém durante o período de estudo.
2. Não sonhar com conteúdo impróprio.
2.1. Não sonhar e depois de acordar ficar fantasiando com o conteúdo supracitado.
3. Parar de gastar horas por dia em sites idiotas.
4. Parar de responder emails de caras que morem do outro lado do mundo, tendo como base a "Dica dos Brothers", feita por Maicon, onde concordamos que é impossível que eu não me enamore por alguém de Curitiba.
4.1. Deixar o campo de email como indisponível no Jamendo.
4.2. Parar de perder as noites de sábado tendo pensamentos romântiquinhos e gays enquanto escuto a Ouro Verde Fm (Easy Radio)
5. Parar de ser tão paranóica.
6. Decidir de uma vez para que vestibular vou prestar (Poxa, ou é Geologia, ou é Biomedicina ou é Engenharia de Bioprocessamentos e Biotecnologia!)
7. Parar de abrir cartas alheias com vapor.
7.1. Parar de abrir cartas alheias rasgando.
7.2. Parar de abrir toda e qualquer carta, ler e depois colar.
8. Parar de xingar as pessoas.
8.1. E de xingar os animais.
8.2. E de xingar as pessoas de animais.
9. Parar de sentir vontade de abraçar pessoas aleatórias.
9.1. E de abraçar pessoas aleatórias.
9.2. E de ter 8 Limerénces por dia, recorrentes aos abraços.
10. E de ter Limerénces.

O referido é verdade e dou fé. (Ou não)
Curitiba, 27 de Fevereiro de 2010.

*The Same Blood.
**A imagem não tem nada a ver com a postagem, só a achei... Bonitinha.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Procura-se:

Procura-se namoradinho feliz e carinhoso, que não se importe em passar horas olhando o nada, analisando as cores e ouvindo música. Que goste de livros e que concorde - ou que ao menos aceite - o fato de que Buddy Holly é a música mais bonita do mundo.
É importante que saiba me abraçar do jeito certo - principalmente quando eu cair em prantos - que não odeie meus amigos, que goste de flores, árvores, peixes e gatos e que não seja gay.

Tratar aqui.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Boleros.*

"Saudade, é a parte de mim que corre.
Metade, teu pedaço em mim que foge.
Vontade, de tão forte a carne treme.
Saudade, é a mão que assume o leme.

De longe vejo o traço do teu sorriso, que esconde teu singelo paraíso.
Te espero pr'uma dança que não termina.
Boleros, o silêncio é companhia."




*Sabontes.

Lifetime.

Meu cérebro está fora de sintonia, e existem aqui tantas postagens - salvas como rascunho - que ninguém pode imaginar.

'tô com frio.

x

Pare de ser um idiota.
Eu 'tou aqui.

x

- Quem é?
- A angustia.
- Já estou cheia de você, passa depois.

x

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sobre os acasos.

Ele olhou para mim e eu para ele. Nunca havia o visto na vida, mas eu senti uma puta vontade de ser amiga dele e passar horas conversando sobre a cor dos olhos do gato vagabundo da vizinha. Arrisquei mais uma olhada, e ele sorriu. E me fez sorrir também. E foi um sorriso largo, porque tudo o que eu vi ficou estreito e desfocado, como quando seu sorriso abre e seus olhos ficam pequenos, por uma porção de segundos.

Obrigada por fazer meu dia mais feliz, moço bonito do portão. E saiba que eu senti uma puta vontade de te abraçar.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ao meu amigo Luis.

Desde que você faleceu eu já lhe escrevi muitas e muitas vezes. Mas, como não sei como a conexão à internet está aí no céu, prometo que essa vai ser a última. E, também, prometo ser breve. Não quero te fazer perder muito tempo com isso. Você nunca gostou muito de ler...

Lu, eu só quero que você saiba que você faz muita falta. Todo mundo aqui sente falta. Por falar nisso, este dias eu vi a Aninha. Ela cresceu bastante, logo passa de mim, haha.

Estes dias estava lendo as coisas que escrevíamos, olhando as fotos... tudo. Encontrei coisas que ainda nem havia lido. Lembra sua camiseta do Good Charlotte, que eu achava horrível? Depois de muitas e muitas semanas dormindo sobre ela, ela perdeu totalmente o cheiro daquele seu desodorante que deixava meu nariz vermelho e me fazia espirrar. Agora ela ocupa um lugar de honra no meu guarda-roupa, sendo a unica que está pendurada no cabide.

Não tive tempo de lhe contar, mas eu acabei me mudando. Aqui é bom, é amplo... Da janela do meu quarto consigo ver um pinheiro. Não é tão bonito e imponente quantos os que víamos das nossas janelas todos os dias, mas até que ele dá para o gasto. Ele é meio triste, acho. Não tem outros companheiros pinheiros, por isso não cresceu muito. Mas eu sempre tento fazer companhia para ele, e antes de dormir gasto alguns bons minutos (dependendo do dia e do nível de tristeza, horas) olhando para ele.

Estes dias aconteceu de eu lembrar de você e chorar, mas só um pouquinho. Aí eu lembrei do dia em que a Mimi morreu e nossas mães disseram que ela foi para o céu, e que lá ela poderia fazer tudo o que gostava de fazer. Espero que você possa estar agora perto dela, para fazer carinho na barriguinha dela. Você sabe como ela gosta disto. Eu acho que Deus não deve permitir que você jogue Siren e CS no céu, o que de certo modo é bom. Assim você pode treinar mais xadrez e paciência, para quem sabe, um dia, ganhar de mim. Se algum dia você se sentir solitário, você pode ir para perto do meu vô, ou do seu pai. Tenho certeza de que eles vão saber te abraçar do jeito certo. Por falar em jeito certo, nunca mais encontrei alguém tão bom abraçador como você. E aí aquela sua teoria de que eu sou carente para caramba e que só preciso de alguém "alto e largo" para me abraçar e me fazer sentir bem começou a fazer bastante sentido.

Hoje, como em todas as noites, após olhar o pinheiro solitário, eu vou passar um tempo olhando o céu. Quem sabe qualquer dia você não se veste de estrela e passa para dar um "Hãp".

Quero que saiba que eu te amo, assim, de verdade, e que você é a melhor pessoa do mundo.

Beijos da sua sempre amiga-agregada, .

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Trilogia.

Nós deveríamos ter sete ou oito anos. Ele era um dos meus melhores amigos - corríamos, chutávamos e jogávamos sujeira pela janela do "Velho Mijão". E, olhe só, ele dançava ballet! - e naquele dia tudo estava correndo como em qualquer outro. A não ser pelo fato de que nós sempre brincávamos com as outras crianças, e desta vez ele queria brincar só comigo. Saímos correndo e ele disse que tinhamos que ir até um lugar secreto, pois ele tinha um segredo para me contar. Eu esperava algo como segredos da fada do dente ou do monstro da melancia, mas logo notei que pelas feições dele o assunto deveria ser sério. "Vamos lá atrás do bloco cinco!" - disse ele. E eu fui. Mas haviam umas crianças brincando lá. "Droga!" - disse ele - "Não pode ser aqui." Corremos até o outro bloco. O três, eu acho. Aí ele me mandou sentar e começou a andar em círculos. Ficou calado por um tempo, e logo disse algo como "Vamos namorar?" assim mesmo, rápido e direto. Como um tiro. A minha resposta automática foi dizer não. Então ele insistiu "Eu caso com você." E eu neguei mais uma vez. Lembro que me pus a pensar que se casássemos ele poderia querer me bater, como havia feito no dia anterior, quando ganhei dele no caçador. Para crianças éramos bastante maduros. Ele estava me pedindo em casamento e eu pensando em violência doméstica. Neguei mais uma vez e fui correndo para casa. Lembro que passei como um raio pela minha mãe, que tratava do jardim. Me tranquei no quarto. Não lembro de já ter escutado Sady & Junior - naquela época eu gostava de Red Hot Chilli Peppers - Mas posso lembrar de que tinha um calendário com a foto do Junior, que caiu instantâneamente no chão. Fiquei nervosa e chorei. Eu gostava muito dele e, em duas semanas, ele se mudou.

-

Ele era um grande amigo. Tanto que o apelido dele era gordo. Começou sendo amigo do meu irmão mais novo, depois o meu. Eu chamava ele para brincar todos os dias. Nesta época eu deveria ter uns dez anos, e ele uns nove. Um dia estávamos em uma batalha épica de guerra de areia no parquinho. Minha base já havia sido parcialmente destruida, minhas bolas de areia molhada - as mais potentes - estavam acabando. Então a mãe dele me chamou em um canto e perguntou se estávamos "ficando". Eu tinha dez anos e estava ficando com ele sim. Ficando furiosa por ele ter jogado areia no meu cabelo. Me despedi e fui correndo para casa. Me tranquei no meu quarto, fiquei nervosa e chorei. Os bolsos do meu Shorts estavam cheios de areia, e ela acabo sendo transferida para o meu edredom. Naquele dia, minha mãe brigou comigo e me ensinou a varrer.

-

Ele não era nada. Talvez amigo de algum antigo amigo meu. Eu tinha treze anos, e não faço ideia da idade dele. Naquela época eu só saia para levar o lixo, ficava trancada dentro de casa vinte-e-quatro-horas-por-dia-sete-dias-por-semana-trezentos-e-sessenta-e-cinco-dias-por-ano. Aconteceu em um dia normal. Eu estava levando o lixo, quando uma guria - que eu odiava - me parou no meio do caminho. "Sabe aquele menino alto?" - disse ela. "Acho que sim." "Então, ele quer ficar com você, ele não está apaixonado nem nada, mas quer. Topa?" Naquela hora pensei algo como "Para que diabos esse piá quer ficar comigo se não está apaixonado? Qual é o sentido disto?" Disse que não queria. Ela insistiu algumas vezes, mas me manti insolúvel. Disse tchau e fui para casa. Desta vez não me tranquei no quarto, nem fiquei nervosa. Encaminhei-me para a cozinha. Meus pais já estavam chegando e eu ainda não havia lavado a louça.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mein Kampf.

Tem dias em que o mundo inteirinho acorda laranja e doce. Não aquele doce que enjoa, mas aquele tipo de doce gostoso que você sente quando come bala de banana. Você sente que poderia passar a sua vida inteira olhando os reflexos que o sol faz ao bater timidamente na janela, escutar os passarinhos. As pessoas passam lá embaixo, na rua, como se a vida fosse aquilo.

Estar junto.
Ser feliz.

E toda essa simplicidade que combina tanto com aqueles dias de vento gelado e folhas caindo quanto os dias de calor, onde você coloca seu chapéu e seu vestido mais leve e vai para a rua olhar o céu, parecem ser uma extensão de um sonho, o qual você não quer acordar.

Tudo parece tão leve e cheio de graça que você sente o vendo lhe fazendo cócegas e a enorme vontade de sorrir por nada, sem medo de parecer idiota.

E os paralelepípedos que tantas vezes lhe fizeram tropeçar e dizer palavrões, mesmo que em um volume inaudível, hoje parecem fazer parte de seus pés.

Você sente aquelas vontades loucas. Vontade de cantar, de tomar chá com doce de abóbora, de ser médica, de salvar o mundo. Tantas vontades que não caberiam sequer em um milhão de bolsas amarelas. Mas você não precisa do alfinete nem nada. Serão aquelas vontades que, em suma, passaram com o tempo, mas que são ótimas de se sentir de vez em quando.

E, quando esses maravilhosos dias de sonho, onde você sente que pode chupar o céu como picolé, começam à escurecer, você não sente tristeza nem vazio. Você sente apenas a esperança de que mais dias daquele aconteçam. Mas sem ansiosidade, sem pressa. Apenas um tipo de sensação gostosa, parecida com aquela que você sente quando está esperando um bolo de fubá terminar de assar.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

#3

Pegue minha mão, entrelace seus dedos entre os meus, e nós sairemos deste quarto escuro pela última vez. Conte cada minuto a partir deste agora. Podemos fazer o que gostamos em qualquer lugar.

#2

Do the bad thing.*

- Eu te amo.
- Mas isso é impossível.
- Não é não. Te quero aqui, agora. Por favor.

*Arctic Monkeys.

#1

"Quando eu abrir os olhos, tudo estará bem." - Disse a menina, baixinho, para si mesma, enquanto apertava os olhos. E ela repetiu a mesma frase muitas e muitas vezes.
"Tudo estará bem."
"Tudo estará bem."
"Tudo estará bem."

(...)

Mas nada ficou bem. Ela ainda estava sozinha, com frio e precisando de um abraço.

"Se nada fica bem, o jeito é me contentar com tudo o que está mal." E esse foi o grande erro da menina. Deixar para lá e se contentar.

Fechou os olhos. "Nada ficará bem, nada ficará bem."
E desta vez funcionou.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Spaced.

1° Temporada

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2ª Temporada

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Só para eu não perder os links mesmo, rer.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sabonetes.

E o que ela fala faz sentido, quando tira o vestido.

Da pessoalidade.

- Você não existe. (longa pausa, seguida de um suspiro) Não pode existir.
- Figurativamente ou literalmente?
- Literalmente. Para mim.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Dos sonhos agradabilíssimos.

Fim de tarde, nenhum problema na cabeça, rua.
De mãos dadas por aí, vento na cara, sorriso estampado. Compromisso nenhum, andar até cansar.
Dizer o que se pensa, parecer idiota e não ligar.

Ah, o amor.
Ah, o inexistente.
Ah, a imaginação.

Dos surtos (in)constantes.

Alguma vezes me assusto com o que penso mas, na maioria das vezes, me sinto orgulhosa. Não encare isso como narcisismo, mas, talvez, como amor próprio.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Da pseudo-filosofia.

"Nada é certo, se não a incerteza, nem há nada mais miserável e orgulhoso do que o homem."
Orgulhoso e instável, diga-se de passagem. Eu mesma sou um grande exemplo disto. Até pouco tempo atrás eu odiava qualquer coisa relacionada à filosofia, sociologia e afins. Mas agora me perco entre Descartes e Kant. A seção da BPP se tornou pequena. Tomei gosto. De pensar que antes eu achava a "Alegoria da Caverna" algo totalmente sem sentido. Ah, pequena Marjorie, quanto tempo você perdeu.

E o que dizer das tardes dissecando os aforismos de Schopenhauer?
As agradabilíssimas noites com Foucault?
Ou os momentos de revolta, que poderiam ser sanados com simples cartas (obviamente nunca entregues) para Marx.

Pensar se tornou meu passa-tempo preferido. Ser desafiada é um deleite. Parar e refletir sobre o que é real, o que é falso. Sobre exemplos, sobre minhas próprias ideologias.

Poucas horas atrás estava imersa no ócio. Bastou uma frase, ou melhor, um desafio, para que tudo voltasse à ser como era antes, voltar à ter sentido.

Afinal de contas, isso tudo não passa de sua interpretação. Passei um certo tempo interpretando como chatisse, obrigação. Agora tudo se tornou um caminho a seguir, quem sabe até na faculdade.

Baby, seasons change, people too.*

Escrevi (toscamente, diga-se de passagem) uma interpretação para a primeira frase deste texto. É apenas algo que me ocorreu e que, provavelmente, parecerá leviano para grande parte (para não dizer a maioria) das pessoas. Enfim, é um chavão. Mas é meu.

"Nenhuma verdade é absoluta. Logo, nenhuma verdade consegue ser totalmente correta em todos os sentidos. Entretanto, o ser humano é detestável o bastante a ponto de criar suas verdades e acreditar cegamente que ela é total e absoluta, quando não passa de mais uma hipótese."

Um exemplo? Claro, sou bobinha mais eficiente. Elaborei um também.

"Peguemos uma pessoa apaixonada. Para esta, o "amor", "paixão", "atração" (ou seja lá como denomina-se "isto") será o melhor dos sentimentos. Agora, para um desiludido será algo totalmente dispensável, cruel. Logo, alguém que nunca sentiu isso pode analisar as duas "teorias" e escolher uma para acreditar. Mas tudo isso acaba sendo muito relativo e pessoal, já que nenhuma das teorias é total e absoluta."

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Weezer.

Você nunca será uma pessoa melhor se você não deixar o mundo pra trás. Desperdice meus dias por água abaixo.

É apenas a idéia de você amando outra pessoa. Machuca meu coração ver você pendurada numa prateleira.

Você nunca fará as coisas que quer se não se mexer e arrumar um emprego.

Oh, menina, quando estou amando você continue me buscando, se você sentir que é verdadeiro.

Não há nada mais que possamos fazer para salvá-la de si mesma.

Keep Fishin'

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

The Von Bondies.

First thing I do:

START A REVOLUTION!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Da ausência.

O dia virou noite, que virou madrugada, que virou manhã.

E o único "Bom dia" que ela escutou foi o vindo do despertador.
Good Day, Sunshine.

Da verdade.

"Pois eu te amo" era a resposta. Ah, era esta a resposta.

Da divagação.

Primeiro de Fevereiro de 2010.

E o que até agora era "hoje" passou a ser um ontem, o qual amanhã já terei esquecido.

"Aproveita a vida, guria.
Aproveita-te de mim, amor."