terça-feira, 28 de abril de 2009

No final.

Cara, tua cara é falsa demais. Ele nem te deu bola assim.

Ok, você venceu.

Não, hoje não.
Hoje não acordei para aguentar toda essa sua falsa demagogia. Hoje não vou te suportar. Eu não sei o que aconteceu, mas as coisas entre nós duas não vão certo.

Ok, se, para você, o que eu escuto é uma merda.
Se Ida Maria é uma porcaria.
Se Faichecleres não passa de um bando de emos de terno.

Direito seu, colega.

Não preciso que ria das minhas piadas. Nem que as jugue. Talvez ela não sejam nerds. Talvez seja você que não às entenda. Talvez, você esteja errada por mal conseguir sustentar a imagem que criou.

Eu não preciso de você. Nem de ninguém. Sabe, na maior parte dos momentos, eu me basto.

terça-feira, 10 de março de 2009

Seis.

Não sei o que estou fazendo aqui. Me parece faltar um motivo.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Cinco.

Eu lembro da sua voz. Embora nunca tenha à escutado. É que eu perco muito tempo, imaginando como você soa.

Quatro.

- Você tem merda na cabeça ?

- Não, mas para ser sincera, eu estava pensando em você.

Três.

- Isso não é um segredo, então porque você o guarda ?

- Na verdade, não é um segredo. É uma mentira.

Dois.

Ah, foda-se.

Um.

- Você me faria sorrir ?

- Não, sorrisos me remetem à paixão.

Why Do You Let Me Stay Here?

Por que você me deixou ficar aqui, sozinha? Por que você não vem e brinca aqui? Por que você não senta aqui e fica um pouco? Nós gostamos das mesmas coisas e eu gosto do seu estilo. Isso não é um segredo, por que você o guarda? Eu te acho tão agradável, adoraria te ter como meu. Por que você não senta aqui e me faz sorrir? Você me faz sentir como se eu fosse uma criança. Por que você revisa? Apenas me dê crédito.

Indiretamente Direto.

Tudo bem, você não precisava do sarcasmo. Você não precisava das indiretas. Eu não sei o motivo de ter ido lhe buscar, foi um erro. Tá errado, e eu não quero que você leia. Paixão super estimada, inventada. Idealizada, sonhada nos mínimos detalhes. Besteirinhas de uma mente desocupada. Sonhos de uma guria retardada e mal amada.

Que merda o mundo fez com você ? Que merda são essas que você anda me dizendo ?

Antes você tinha cérebro, ou, ao menos, eu acreditava nisso. Hoje tua mente é vazia, e seus ideais cabem em uma latinha.

Adeus, não dá mais.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Sempre Sozinha.

"Quando eu era um pouquinho menor, a pressão sobre mim podia me fazer chorar. Agora eu sou um pouquinho maior. Um pouquinho mais corajosa. Um pouquinho mais sincera, comigo mesma. Forgive me."

Acordei Autista, e não vejo problema nisso. Quero ficar sozinha, para pensar. Existe apenas uma pessoa com quem estou disposta a conversar. Contar segredos. Rir um pouco.

O céu azul me lembra um passado divertido. O sol refletindo meu cabelo, o deixa laranja. Não quero mais nada. Quero ouvir minhas músicas. Fazer as minhas coisas. Parar de ser altruísta e briguenta. Só quero pensar um pouco. Não em contas, ou qualquer coisa assim. Isso não faz sentido. Isso não é um teste. Quero pensar em qualquer coisa agradável. Quero ir para Campo Mourão. Preciso de Pitanga. Quero mato, quero chuva, quero frio. Quero minha vida feliz de volta.

Me sinto um repolho.

Por que você me deixou ficar aqui, sozinha? Por que você não vem e brinca aqui? Por que você não senta aqui e fica um pouco? Nós gostamos das mesmas coisas e eu gosto do seu estilo.Isso não é um segredo, por que você o guarda? Eu só estou sentada na estante. Eu te acho tão agradável, adoraria te ter como meu. Por que você não senta aqui e me faz sorrir? Você me faz sentir como se eu fosse uma criança. Por que você revisa? Apenas me dê crédito. Eu só estou sentada lhe esperando.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Só o que eu quero.

Eu quero acordar cedinho, com o despertador tocando So Sick, na voz do Patrick Stumph. Eu quero dar bom dia para ele, mesmo sabendo que ele não vai escutar. Quero sair na rua, e não ligar para o barro que suja meus sapatos. Quero assistir às aulas, e realmente aprender. Quero que meus amigos sempre estejam perto de mim. Quero rir das palhaçadas, quero aprender com eles. Não quero alguém que me idolatre, mas que me aceite. Não preciso de flores, preciso de bilhetinhos rabiscados no verso de folhas de jornais. Quero uma foto de nós dois sorrindo. Quero sair nos sábados, bancar de Stroker. Quero ir para o Largo da Ordem no domingo, passear na feira e comer pastel. Quero ler, quero uma coletânea de músicas que digam o que eu sinto. Quero cantar na chuva, ir sorrindo no ônibus lotado. Quero mais que tudo, um melhor amigo. Quero apresentar para os meus pais. Não quero que você diga que acha meus olhos lindos. Mas que demonstre de algum modo, que você gosta de olhar para eles.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Re-utilização de textos.

Ela era do tipo que odeia flores, ele era do tipo que não quer amar. Talvez, fosse isso que tornava aquela relação frágil, porém interessante e sem rotina. Depois de pouco tempo, ela já não suportava o narcisismo dele, e ele gostaria de nunca ter falado com alguém com tanta auto-aversão.
Ele era o único idiota que por ela se apaixonou; e com todo seu sadismo ela o humilhou.
Tempos depois, voltaram a se encontrar. Ela nunca havia reparado nos grandes olhos que ele possuía. Ele nunca havia persebido como aquele cabelo curto e aquela nuca à mostra o seduzia."Querido, senti sua falta.", disse ela, se entregando."Meu amor, já não posso mais viver assim", remendou ele."Talvez, se nós nos permitirmos, poderíamos voltar a nos amar." "Impossível!"-brandou o guri."Jamais deixei de lhe amar." Apesar de soar agressivo, isso era tudo o que ela precisava ouvir. "Meu amor, eu sei que continuo sendo uma criança, mesmo estando mais fria. Eu posso parecer ser um robô, mas eu ainda tenho sentimentos. Talvez se nós ..."Ela estava receosa, e ao mesmo tempo demonstrava certeza na voz. "Eu aceito. Aceito qualquer coisa. Eu preciso de você."
Ela continuava se enojando com poesias de amor e ele continuava contra qualquer tipo de amor moderno.
Eles se completavam. Ela era o seu lado B, e ele era seu Rock'n'Roll.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Untitle

A vida (depois) da festa.