terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Re-utilização de textos.

Ela era do tipo que odeia flores, ele era do tipo que não quer amar. Talvez, fosse isso que tornava aquela relação frágil, porém interessante e sem rotina. Depois de pouco tempo, ela já não suportava o narcisismo dele, e ele gostaria de nunca ter falado com alguém com tanta auto-aversão.
Ele era o único idiota que por ela se apaixonou; e com todo seu sadismo ela o humilhou.
Tempos depois, voltaram a se encontrar. Ela nunca havia reparado nos grandes olhos que ele possuía. Ele nunca havia persebido como aquele cabelo curto e aquela nuca à mostra o seduzia."Querido, senti sua falta.", disse ela, se entregando."Meu amor, já não posso mais viver assim", remendou ele."Talvez, se nós nos permitirmos, poderíamos voltar a nos amar." "Impossível!"-brandou o guri."Jamais deixei de lhe amar." Apesar de soar agressivo, isso era tudo o que ela precisava ouvir. "Meu amor, eu sei que continuo sendo uma criança, mesmo estando mais fria. Eu posso parecer ser um robô, mas eu ainda tenho sentimentos. Talvez se nós ..."Ela estava receosa, e ao mesmo tempo demonstrava certeza na voz. "Eu aceito. Aceito qualquer coisa. Eu preciso de você."
Ela continuava se enojando com poesias de amor e ele continuava contra qualquer tipo de amor moderno.
Eles se completavam. Ela era o seu lado B, e ele era seu Rock'n'Roll.

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