segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dia 21 de Setembro de 2009, às 14:42.

Na Ópera de Arame
(Que nem tem tanto arame assim)
No Oscar Niemeyer
(Onde as maiores artes de domingo são os cachorros, convivendo em perfeita harmonia)
No terminal do Fazendinha
(Com aqueles ônibus coloridos, gente colorida e céu cinza)
No Dom Orione, olhando para os Ipês Amarelos
(Que já não estão tão amarelos assim)
Na Biblioteca Pública, perdida entre aquele mar de livros
(Que, na verdade, perdida eu já não fico mais)

Eu sempre sou a mesma pessoa.
O mesmo cabelo (des)penteado, a mesma cabeça baixa, o mesmo tênis preferido quase furado, a mesma bolsa vermelha, o mesmo óculos que insiste em escorregar até a ponta do meu nariz, as mesmas músicas, a mesma falta de companhia, o mesmo tédio.

É diferente, mas para mim é tudo igual.
A chuva vem,
Mas logo aparece o sol.

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