sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Dia 14 de Agosto de 2009, às 11:53.

amor: s. m. uma insanidade passageira, curável pelo casamento.

casamento: s. m. uma amizade reconhecida pela polícia. Costuma ser a união entre um homem, uma mulher e uma ou mais amantes, perfazendo um total de duas pessoas.

chato: adj. uma pessoa que fala quando você quer que ela ouça.

corporação: s. f. um engenhoso processo para se auferir lucro individual sem responsabilidade individual.

egoista: s. m. um sujeito mais interessado em si próprio do que em mim.

feiúra: s. f. uma dádiva dos deuses a certas mulheres, permitindo-lhes a virtude sem a humildade.

garfo: s. m. um instrumento usado principalmente para se levar animais mortos à boca.

gato: s. m. autômato flexível e indestrutível, fornecido pela natureza para ser chutado quando a coisa vai mal em ambientes domésticos.

mulher: s. f. ser que poderia ser mais atraente se pudéssemos cair em seus braços, não em suas mãos. (logo, dá-se melhor com as mulheres quem sabe se dar sem elas)

negro: adj. um crioulo que vota em nossos candidatos.

paz: s. f. em política, um período de trapaça entre duas guerras.

santo: s. m. segunda edição revista de um pavoroso pecador.


irmãos: s.m. pl. a forma mais estúpida que seus pais inventaram para desviar os recursos da sua pós em Harvard.

vegan: s. m(f). sujeito(a) que não se contenta em seguir a própria dieta vegetariana estrita, e perde seu tempo tentando convencer a humanidade a agir da maneira que ele(a) pensa

Fake: s. 2 gen. espécie de piloto de provas usado para testar piadas de graça duvidosa e fazer críticas e/ou comentários capazes de denegrir a imagem do homem médio. Perseguidos em diversas épocas, de forma intermitente, seus exemplares buscam o direito de exibir seu charuto em público e manter anônima sua idadentidade siciliana.

Bispo: s. m. Diz-se da pessoa que interpreta erroneamente trechos de Livros Sagrados para excomungar pessoas inocentes.

Um comentário:

Madame Morte disse...

Os dicionários rotulam as ações e os objetos, e muitas vezes devido à pré-definições pré-conceituadas, os mesmos objetos e ações, de certa forma, vêem-se presos à tais definições, e acabam sendo sempre o mesmo.E quem ousa variar, desafiar o dicionário e os significados, ganha um novo rótulo, um novo substantivo; doente.

Dicionários, deveras interessantes e muitas vezes necessários, mas essencialmente, inúteis.