quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Qualquer coisa

Te guardo, te recolho, te encolho.
Te pego, te escondo, te estico
E aí: O grito.

Te amo e te seguro, por entre as grades
por entre o muro
por entre a fresta
do alçapão

E você entra
E faz a festa.


Me derruba, me ergue
me esconde em seus braços
me embaraça entre os teus dedos

Já não ligo para nada
já não tenho mais medos
só persisto
e ainda existo
por falta de coragem
de desistir.

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