Mesmo assim
é difícil saber,
se o melhor
é deixar e esquecer.
Para não se embriagar,
ao representar
o papel.
Eu não vou mentir
outra vez
para mim mesma.
Prefiro me entregar
aos meus gestos grosseiros,
meus vícios rotineiros,
mas que, afinal, são meus.
E hoje eu sou
o resultado de ontem.
Porque, dessa vez,
ninguém se ofendeu,
a não ser eu.
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